A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou, em nota, que apoia as investigações em relação às possíveis fraudes em análises laboratoriais, pontuadas na “Operação Trapaça”, terceira fase da Operação Carne Fraca. A ABPA defendeu o “correto levantamento de problemas e a exemplar punição aos envolvidos”.
Segundo a entidade, são situações ainda em investigação e pontuais, e não generalizadas. Os fatos, de acordo com a associação, já vinham sendo amplamente investigados e resolvidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), conforme informado pela própria pasta.
Ao mesmo tempo, a ABPA ressalta que há um esforço contínuo do poder público e da Iniciativa Privada pela transparência no processo produtivo. Programas de compliance foram estruturados e aplicados pelas diversas organizações envolvidas, como é o caso do Programa Agro Mais Integridade, do MAPA. O fato de auditores fiscais do ministério participarem desta Operação atesta, de acordo com a entidade, a efetividade destes programas.
A associação encerra a nota salientando que não há riscos para o consumidor. A investigação se relaciona com as análises de presença do grupo de Salmonella spp, que são destruídas durante o cozimento dos alimentos.
Em nota, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) informou que segue o posicionamento nacional do setor, emitido pela ABPA.
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