![Basf compra unidade de sementes e herbicidas da Bayer por US$ 7 bilhões O preço de base da compra, de 5,9 bilhões de euros, exclui o valor de qualquer capital de giro líquido e estará sujeito a ajustes habituais no fechamento, incluindo o valor de inventários transferidos para a Basf. | Divulgação/Bayer](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/10/ce01073f514177ac9aa5a5a75263741a-gpLarge.jpg)
A Bayer assinou um acordo para vender parte dos negócios agrícolas da divisão Crop Science à Basf por 5,9 bilhões de euros (US$ 7 bilhões), informou a companhia alemã em nota divulgada nesta sexta-feira (13). A operação está sujeita às aprovações regulatórias e também ao fechamento bem-sucedido da aquisição da Monsanto pela Bayer.
Os recursos líquidos do desinvestimento serão utilizados para refinanciar parcialmente a aquisição planejada da Monsanto. Em 2016, os ativos a serem comercializados geraram vendas líquidas de aproximadamente 1,3 bilhão de euros.”Estamos adotando uma abordagem ativa para lidar com potenciais preocupações regulatórias com o objetivo de facilitar o fechamento bem-sucedido da operação com a Monsanto”, explicou Werner Baumann, presidente do Conselho de Administração da Bayer AG, na nota.
O preço de base da compra, de 5,9 bilhões de euros, exclui o valor de qualquer capital de giro líquido e estará sujeito a ajustes habituais no fechamento, incluindo o valor de inventários transferidos para a Basf.
Os ativos postos à venda incluem o negócio global de glufosinato de amônio da Bayer e a tecnologia LibertyLink para tolerância a herbicidas, todos os negócios de sementes de culturas de campo da empresa, bem como as respectivas capacidades de pesquisa e desenvolvimento.
Neste segmento, estão inclusos o negócio global de sementes de algodão (excluindo Índia e África do Sul), os negócios norte-americano e europeu de sementes de canola e também o negócio de sementes de soja. A operação ainda conta com a transferência da propriedade intelectual e instalações relevantes, mais de 1.800 colaboradores, principalmente nos Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Canadá e Bélgica.
Como parte do acordo, a Basf se comprometeu a manter todos os cargos permanentes, em condições similares, durante pelo menos três anos após o fechamento da operação.
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