Na passagem de janeiro para fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 0,09% ante avanço de 0,70%, com a contribuição da deflação de 0,64% do grupo Matérias-Primas Brutas após variação positiva de 0,91% em janeiro. Dentro desse grupo, a FGV destacou o movimento dos itens minério de ferro (13,08% para -0,59%), bovinos (-1,00% para -2,79%) e aves (-3,73% para -7,05%).
O indicador referente a Bens Finais também teve declínio em fevereiro, de 0,61%, após inflação de 0,18% em janeiro. Segundo a FGV, contribuiu mais para este recuo o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,39% para -1,62%.
O grupo Bens Intermediários desacelerou entre janeiro e fevereiro, de 1,05% para 0,99%. A FGV destacou como principal responsável por este movimento o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 5,70% para 1,65%.
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências individuais de baixa no IPA de fevereiro estão soja (em grão) (mesmo com a redução na deflação de -4,20% para -3,70%), milho (em grão) (-4,30% para -5,99%), carne bovina (1,30% para -5,13%), aves (-3,73% para -7,05%) e bovinos (-1,00% para -2,79%).
Já na lista de maiores influências de alta estão mandioca (-0,11% para 9,09%), laranja (0,75% para 16,05%), óleos combustíveis (3,58% para 8,96%), leite in natura (-1,78% para 2,95%) e ovos (0,82% para 5,42%).
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