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Carrefour, Walmart e Pão de Açúcar pedem esclarecimentos a fornecedores de carne

O GPA, dono das bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí, afirmou que repudia qualquer prática que coloque em risco a saúde de seus clientes e colaboradores. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
O GPA, dono das bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí, afirmou que repudia qualquer prática que coloque em risco a saúde de seus clientes e colaboradores. (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

As grandes redes de supermercados do Brasil afirmam estar pedindo esclarecimentos a fornecedores de carne citados na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Em comunicados, as varejistas líderes do setor - o Grupo Pão de Açúcar (GPA), o Carrefour e o Walmart - destacam ainda que possuem programas de monitoramento da qualidade dos alimentos vendidos.

O GPA, dono das bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí, afirmou que repudia qualquer prática que coloque em risco a saúde de seus clientes e colaboradores. A companhia diz ainda que todos os itens de origem animal processados comercializados nas lojas possuem certificações emitidas pelos órgãos competentes, nos âmbitos federal, estadual ou municipal. Para os produtos in natura, o GPA informa que todos os lotes de produtos de fornecedores recebidos em suas centrais de distribuição passam por processos internos próprios de auditoria.

O Carrefour disse em nota que “possui controle rigoroso para seleção e monitoramento de seus fornecedores que, dentre outros critérios, exige o cumprimento das normas regulatórias determinadas pelas autoridades competentes para produção e fornecimento de alimentos”. A empresa afirma que já exigiu esclarecimento aos fabricantes envolvidos nas denúncias.

Já o Walmart Brasil afirma que faz a inspeção em 100% das cargas de perecíveis entregues em seus Centros de Distribuição e que já entrou em contato com todos os fornecedores citados na Operação. A companhia afirma ainda que garante a qualidade do armazenamento, transporte e entrega dos alimentos às lojas.

A operação investiga denúncias de fraude na fiscalização de fabricantes, o que, segundo a PF, resultou na venda de produtos vencidos e adição substâncias para mascarar o sabor e odor de carnes estragadas.

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