O bom andamento da colheita na região produtora de grãos nos Estados Unidos pressiona para baixo as cotações de soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago. Relatório divulgado no final da tarde desta segunda-feira (3) pelo Departamento de Agricultura norte-americano (Usda) mostra que os agricultores do país conseguiram recuperar o atraso nos trabalhos de campo da soja. Até o momento, 83% da área ocupada pela cultura foram colhidos, mesmo índice dos últimos cinco anos. No caso do milho, ainda há um ligeiro atraso em relação à média histórica – as máquinas passaram por 65% dos campos do cereal, enquanto que a média para esta época do ano é que o indicador fique acima de 70%.
Apesar da desvalorização dos grãos nesta primeira semana de novembro, as cotações da soja se mantêm acima de US$ 10 por bushel tanto nos vencimentos mais próximos (referentes à entrada da safra americana) como os mais longos (referentes à colheita na América do Sul).
A previsão do retorno das chuvas em importantes estados brasileiros, que atrasaram o plantio por não haver umidade suficiente para o início do plantio da temporada também pesam sobre a decisão dos investidores, que neste momento não veem grandes problemas com o desenvolvimento das lavouras nacionais, pelo menos no curto prazo. Com a expectativa de uma safra cheia no Brasil, os preços tendem a “andar de lado” em Chicago.
Clique aqui e confira o comportamento das cotações na Bolsa de Chicago.
Suspeita em convênio aumenta a pressão por fiscalização dos gastos de Itaipu
Congressistas dos EUA pedem sanções contra Moraes e anunciam visita ao Brasil; assista ao Sem Rodeios
Brasil escanteia moeda dos Brics após ameaças de Trump, mas estuda outras formas de desdolarização
Eduardo Bolsonaro e Derrite despontam como favoritos da direita para o Senado em 2026