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pesquisa agropecuária

Com missão de reestruturar a Embrapa, Barbosa assume comando da estatal

Sebastião Barbosa é agrônomo e pesquisador aposentado da Embrapa; ele assume no lugar de Maurício Lopes, que estava no cargo desde 2012 | Jorge Duarte/Embrapa/Divulgação
Sebastião Barbosa é agrônomo e pesquisador aposentado da Embrapa; ele assume no lugar de Maurício Lopes, que estava no cargo desde 2012 (Foto: Jorge Duarte/Embrapa/Divulgação)

O novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sebastião Barbosa, tomará posse do cargo nesta quarta-feira (10), Brasília. O pesquisador aposentado assumirá o lugar de Maurício Antônio Lopes, que está na função desde 2012. Barbosa será empossado pelo presidente Michel Temer, às 11 horas, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

O novo presidente terá o desafio de dar continuidade ao processo de reestruturação estratégica como forma de continuar ativa e relevante no campo da pesquisa ante as severas restrições orçamentárias que vem enfrentando.

Barbosa é engenheiro agrônomo e especialista em Entomologia (estudo de insetos) e foi contratado pela Embrapa em 1976, atuando em programas de controle e erradicação de pragas. Por 17 anos, trabalhou na Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), no Serviço de Proteção de Plantas, em Roma, na Itália, e no escritório para a América Latina e o Caribe, em Santiago, no Chile. O pesquisador também coordenou a cooperação internacional da Embrapa e foi chefe-geral da Embrapa Algodão.

Segundo a estatal ligada ao Ministério da Agricultura, a empresa é a primeira estatal a selecionar seu principal gestor seguindo as determinações da Lei das Estatais (Lei n° 13.303/2016 e Decreto n° 8.945/2016 ), instituída em 2016. O processo seletivo para escolha do novo presidente foi iniciado em agosto deste ano e 16 candidatos se inscreveram - dez do quadro atual da estatal e seis externos (inclusive Sebastião Barbosa), sem vinculação com a Empresa.

Após análise de currículos por parte do Conselho de Administração da Embrapa e de análise prévia de compatibilidade dos candidatos, três foram selecionados. Posteriormente, o candidato mais bem avaliado foi submetido a aprovação prévia da Casa Civil da Presidência da República.

A mudança de comando não inclui os três diretores-executivos, que assumiram o cargo em julho de 2017 e possuem mandatos de dois anos, podendo ser renovados. A sucessão, de acordo com a estatal, vai dar continuidade ao atual processo de revisão estrutural e funcional da empresa, iniciado em 2015 e demandado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, com o objetivo de aproximar ainda mais a Embrapa do setor produtivo.

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