O mercado internacional de grãos abre a semana registrando baixa para a soja nos vencimentos mais distantes. Na sessão eletrônica desta segunda-feira (25) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) o fator de pressão sobre as cotações foi novamente a boa condição das lavouras norte-americanas, confirmando as perspectivas de produção recorde no país. O contrato maio/2015 registra perdas de 0,75%, ao preço de US$ 10,51 por bushel.
A exceção ocorre no vencimento mais próximo, setembro/2014, que é sustentado pela boa demanda para a oleaginosa. As indústrias dos Estados Unidos encontram baixa disponibilidade no grão para operações de curto prazo, fato que só deve começar a mudar com o início da colheita no país. A posição registra ganho de 0,96%, valendo US$ 11,77/bushel.
O milho também opera com desvalorização, sob o mesmo embalo de previsão de safra cheia nos Estados Unidos. Levantamentos de campo realizados por consultorias privadas sinalizam que a condição das lavouras está melhor na comparação direta com as últimas safras, fato que também é assimilado pelos investidores. O contrato setembro/2014 vale US$ 3,62 por bushel. Para dezembro/2014 o preço é de US$ 3,68/bu.
Os movimentos externos repercutem no mercado brasileiro. No Paraná o milho fechou na semana passada com preço médio de R$ 18,43 pela saca de 60 quilos, retração de 0,30% em relação a semana anterior. Em Mato Grosso nem mesmo os leilões de prêmio de equalização (Pepro) realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na semana passada conseguiram reverter a baixa. A intervenção governamental visa limitar as perdas do cereal, mas em praças como Sapezal as cotações seguem próximas de R$ 12 por saca.
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