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Atualizado às 18h10 - Depois de passarem todo o dia no vermelho, as cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago conseguiram virar o jogo e terminar o pregão desta quarta-feira (15) em alta. Além do apetite externo pelo produtor norte-americano, a oleaginosa reagiu aos números referentes ao esmagamento nos Estados Unidos. Dados da Associação Nacional dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa, na sigla em inglês), mostraram que o volume destinado à moagem cresceu 5 milhões de bushels (o equivalente a 136 mil toneladas) de novembro a dezembro do ano passado. No último mês do ano, foram processadas 4,5 milhões de toneladas da oleaginosa, um recorde. A procura chinesa pela soja do Hemisfério Norte também elevou as cotações do produto. Nesta quarta, os exportadores reportaram a venda de mais 106 mil toneladas para o país asiático.

Já o milho foi pressionado por uma expectativa de redução no consumo norte-americano. As rejeições de cargas do DDG—subproduto do cereal usado para alimentação animal – dos Estados Unidos não param de crescer nos portos da China. O país asiático tem apertado o cerco após ter encontrado vestígios de uma variedade transgênica não autorizada no país em 12 lotes importados pelos chineses. A tecnologia MIR162, da Syngenta, está em processo de aprovação em Pequim há mais de dois anos. Até o momento a China já rejeito mais de meio milhão de toneladas de milho norte-americano. Somente nos últimos dias, foram rejeitadas mais de 10 mil toneladas do produto no porto de Qingdao, ao Norte da China, conforme informações enviadas pela The Jefferies Bache, de Nova York.

Uma redução na estimativa de produção de suínos nos Estados Unidos também estaria causando desvalorização sobre os preços do grão em Chicago. O rebanho norte-americano vem sofrendo com casos de diarreia, chegando a causar mortalidade em animais jovens. Até o início da tarde desta quinta-feira, 15, as cotações de soja, milho e trigo, recuavam de 2 pontos a 4 pontos em relação ao fechamento do dia anterior na Bolsa de Chicago.

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