Apoiados na previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos – a principal região produtora de grãos do país –, os preços futuros de soja, milho e trigo se mantêm em escalada na Bolsa de Chicago (CBOT), que é referência para a formação dos preços em todo o mundo. Nesta terceira semana de julho, o comportamento das cotações mostra que, além das incertezas em relação à safra que se desenvolve no Hemisfério Norte, o mercado ainda precifica um apetite crescente por commodities num momento de oferta reduzida.

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Os contratos referentes à nova temporada (2013/14) norte-americana fecharam o pregão desta terça com valorização de 14 pontos a 19 pontos. Os ganhos são sustentados basicamente na meteorologia, que aponta dias não muito favoráveis ao desenvolvimento das plantações. As condições das lavouras de soja e milho pioraram nos Estados Unidos -- os índices bom/excelente caíram 2 pontos porcentuais para as duas culturas, conforme o último relatório do Usda, divulgado na segunda-feira (15). No caso da oleaginosa o indicador caiu de 67% para 65% e o do cereal de 68% para 66%.

Já os vencimentos da safra velha chegaram a subir mais de 22 pontos. A demanda é sustentada principalmente pela China, maior compradora internacional de soja e que tem ampliado ainda as importações de milho ano a ano. Mesmo com perspectivas de desaceleração no crescimento econômico em relação a anos anteriores, o gigante asiático pretende manter elevada suas compras internacionais.

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A recuperação da economia dos Estados Unidos também pesa na decisão dos investidores, que acabam assumindo maiores riscos e apostam nas commodities agrícolas.

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