A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) opera com ligeiros ganhos durante a sessão presencial desta quinta-feira (23). Movimentos de realização de lucros ajudam a ditar o ritmo dos negócios, que assumem direções distintas entre os principais contratos.
A soja tem as cotações influenciadas pela condição de restrição na oferta global não só para os grãos mas também para derivados como o farelo. A demanda segue aquecida, fato que se reflete no desempenho semanal das vendas líquidas norte-americanas.
Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, os embarques da oleaginosa referentes à safra 2012/13 somaram 183,5 mil toneladas até o dia 16 de maio. Na semana anterior o índice havia sido de 15,3 mil toneladas. Considerando a safra 2013/14, o volume exportado na semana foi de 838,9 mil toneladas, ante 346,6 mil ton no período anterior. A China foi o país com maior demanda até agora.
Em relação aos preços, o contrato julho/2013 do grão opera acima de US$15 por bushel, e por volta das 12h45 tem valorização de 1%, ao preço de US$15,09/bushel. O vencimento novembro/2013 cai 0,26%, com preço de US$12,35 por bushel.
O milho consolidou queda nas vendas líquidas relativas à safra 2012/13. Na semana encerrada em 16 de maio foram embarcadas 104,6 mil toneladas do cereal, desempenho inferior ao do período anterior, quando 219,9 mil toneladas foram negociadas. Nas vendas da safra 2013/14 os negócios somaram 341,6 mil toneladas, aponta o Usda.
O contrato julho/2013 do cereal tem valorização de 0,83%, com negócios a US$6,64 por bushel. Já os vencimentos setembro/2013 e dezembro/2013 tem ligeira queda, com vendas a US$5,59/bu e US$5,29/bu, respectivamente.
No trigo os preços operam no campo positivo em meio à preocupação quanto à condição das lavouras nos Estados Unidos. Os embarques do país para o exterior também estão aquecidos e somaram 713,6 mil toneladas na semana até o dia 16 de maio, ante 415,6 no ciclo anterior, aponta o Usda. O contrato julho/2013 sobe 1,96% e vale US$7,02 por bushel.