![Eleição de Trump pode fechar portas para agronegócio brasileiro, afirma associação Com promessas de campanha voltadas ao protecionismo, Donald Trump surpreendeu pesquisas e faturou a eleição norte-americana. | MANDEL NGAN/AFP](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/11/07aa71985b263090f05e0e359bceb22b-gpLarge.jpg)
Após a ressaca do mercado, em dia de altos e baixos nas bolsas com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) defende que a mudança no país deve ser analisada friamente, para evitar julgamentos precipitados sobre seus efeitos sobre a agropecuária.
“Se analisarmos todo o período Obama, para o Brasil de fato não aconteceu nada”, aponta o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. “A única coisa mais efetiva foi a ratificação da COP 21, que é um primeiro ponto que eu não sei se o novo presidente faria.”
Carvalho assinalou ainda que nem sempre o que é dito na campanha significa a realidade do futuro governo, se referindo às declarações de Trump sobre proteção da economia norte-americana. “Mas é um discurso que, de alguma forma, se relacionava com uma nova realidade que a gente está vivendo, que é o protecionismo. A preocupação maior é que, se ele abraçar uma causa dessas, ele carrega com ele a liderança dos EUA, que tem uma posição importante no mundo. E é óbvio que não é positivo para o Brasil”, assinala. “Mas eu não posso adiantar nada ou imaginar que isso é real. É um receio, mas eu acho que a gente tem de esperar”.
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial
Deixe sua opinião