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Drones e veículos aéreos não tripulados foram atrações da feira. | Rodrigo Covolan/Divulgação
Drones e veículos aéreos não tripulados foram atrações da feira.| Foto: Rodrigo Covolan/Divulgação

Em dois dias de evento, a Digital Agro, maior feira de tecnologia digital da América Latina, levou a Carambeí, nos Campos Gerais paranaenses, aproximadamente 5 mil pessoas. O evento, que é organizado pela cooperativa Frísia, ocorreu na quinta (21) e na sexta-feira (22). Entre os principais temas debatidos, estavam o monitoramento e a gestão nas propriedades rurais, além da introdução da “internet das coisas” no campo, oportunidades de negócio que essa nova fronteira abre para produtores, pesquisadores e empresas do setor.

“Os painéis atenderam ao público, que se manteve até o fim de todos eles, inclusive com discussões com as startups, que tiveram muita importância no evento”, afirma Emerson Moura, superintendente da Frísia. Para ele, a programação da feira cumpriu o papel de aproximar o produtor das ferramentas digitais de produção. “Aqui o produtor teve a possibilidade de ver a tecnologia ao vivo. Antes, ele tinha criado o conceito de que a tecnologia digital não era para ele, mas a feira quebrou esse paradigma”.

Luiz Fernando Sá, diretor editorial da StartAgro, projeto de conteúdo multiplataforma voltado ao agronegócio, afirma que a feira tem um “potencial magnífico” para ser uma referência em tecnologia e agricultura digital. “A Digital Agro nos permite trazer conteúdo e debates para perto do produtor”, destaca Sá. “Existem muitas feiras, mas em locais onde o produtor não tem acesso. E o produtor tem uma expectativa alta em relação a tecnologias, mas desde que elas sejam simplificadas”.

“O produtor rural terá que acelerar mais para alcançar a tecnologia, que está distante dele e não para de avançar. Até aqueles que já a utilizam precisam andar rápido para acompanhá-la”, conclui Moura.

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