O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, voltou a criticar nesta segunda-feira, 20, o que chamou de “generalização” dos casos de carne adulterada no Brasil, divulgados semana passada no âmbito da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. “Isso é um desastre. Chegamos a um quadro que nos deixa totalmente fragilizados. Estamos falando a favor de 6 milhões de trabalhadores envolvidos nessa cadeia, de 210 mil contêineres exportados todos os anos. Estamos aqui cumprindo um dever patriótico”, afirmou em entrevista coletiva promovida nesta segunda-feira na sede da entidade, em São Paulo.
Turra lembrou que o Brasil é um dos principais players globais no setor de proteínas. “Estamos falando da imagem do setor lá fora. Cento e sessenta países abriram suas portas para o nosso produto”, afirmou. “Temos os cuidados para impedir influenza aviária, peste suína e febre aftosa.”
De acordo com o executivo, o setor brasileiro de proteínas vai superar essa crise “com verdade e transparência”.
Turra também comentou que não há nenhuma informação da China sobre suspensão dos embarques brasileiros de carnes. Segundo ele, as autoridades chineses estão nesta segunda reunidas para tomar alguma decisão a respeito.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos