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Se for comprovado que as práticas afetam também o mercado interno, a pasta adotará “medidas cabíveis”, disse a nota | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Se for comprovado que as práticas afetam também o mercado interno, a pasta adotará “medidas cabíveis”, disse a nota| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Ministério da Agricultura informou em nota nesta segunda-feira (5) que cinco laboratórios envolvidos nas irregularidades apontadas na terceira fase da Operação Carne Fraca não poderão mais fazer análises até o final da investigação.

Dependendo da conclusão das apurações, serão descredenciados definitivamente, segundo a pasta. Três desses laboratórios são credenciados pelo ministério, e dois são de controle das empresas. 

De acordo com a pasta, há hoje 496 laboratórios credenciados pelo ministério. 

Há quatro plantas industriais da BRF em investigação: duas de frango, uma em Rio Verde (GO) e outra em Carambeí (PR), uma de perus em Mineiros (GO) e uma fábrica de rações em Chapecó (SC). 

“A volta da exportação pela unidade excluída da lista dependerá de auditoria sanitária do país importador”, disse a pasta em nota.

Mercado Interno

O ministério disse ainda que aumentará a fiscalização sobre as empresas envolvidas na terceira etapa da Operação Carne Fraca. 

Se for comprovado que as práticas afetam também o mercado interno, a pasta adotará “medidas cabíveis”, disse a nota. 

“As empresas envolvidas terão aumento na frequência de amostragem até o fim do processo de investigação. Se forem comprovadas práticas que afetam também o mercado interno serão adotadas medidas cabíveis.”

De acordo com a pasta, desde o ano passado o ministério vem trabalhando em modelos de auditorias mais intensos e sofisticados em laboratórios, com  atenção especial sobre a salmonela. 

“Fomos até onde podíamos com as nossas ferramentas administrativas e, agora, contamos com a colaboração da polícia para desbaratar esse tipo de fraude”, disse Luis Rangel, secretário de Defesa Agropecuária, segundo a nota.

De acordo com a pasta, a investigação conjunta com a Polícia Federal apurou que houve falsificação de resultados dos exames de laboratórios privados, credenciados pelo ministério, omitindo a existência da bactéria.

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