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Após encerrar a última semana acumulando uma desvalorização de 4,8%, a soja esboça uma recuperação de preços nesta segunda-feira (29) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O contrato novembro/2014 abriu com queda, chegando a US$ 9,05 por bushel, mas reverteu a retração e na manhã desta segunda-feira (29) sobre aproximadamente 0,5%, sendo negociado a US$ 9,12/bu.  O cenário é semelhante para o milho, que registra ligeira recuperação e vale US$ 3,23 por bushel.

O mercado tenta corrigir as perdas da semana passada, mas tem o movimento limitado pela perspectiva de safra cheia nos Estados Unidos. Os investidores aguardam o relatório de estoques trimestrais até 1º de setembro, que será anunciado nesta terça-feira (30) pelo Departamento de Agricultura do país, o Usda. Também há expectativa quanto ao próximo relatório de oferta e demanda, que sai no dia 10 de outubro.

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Por enquanto segue a previsão de safra recorde em solo norte-americano, com colheita estimada em 106,5 milhões de toneladas para a oleaginosa e 365,6 milhões de toneladas para o cereal.

Brasil

Os efeitos da safra cheia também são assimilados no Brasil. Nas principais regiões produtoras do país a oleaginosa teve desvalorização, que só não foi maior graças a recente alta do dólar. Isso tem influenciado o ritmo das vendas antecipadas, que estão travadas. Até o dia 01 de agosto o Brasil registrava comercialização antecipada de 13% da safra 2014/15. A média dos últimos cinco anos é de 17%, conforme a consultoria Safras e Mercado.

No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda (29) pelo Banco Central, a entidade trabalha com previsão de queda nos preços internacionais de soja e milho, e alta para o trigo. "Esses movimentos se deveram, em parte, a condições climáticas favoráveis em importantes regiões produtoras, especialmente nos Estados Unidos da América (EUA), não obstante tensões geopolíticas em outra (na região do Mar Negro)", indicam os técnicos da instituição.