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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o comissário europeu para Saúde de Sanidade Alimentar, Vytenis Andriukaitis, reuniram-se nesta terça-feira. | EVARISTO SA/AFP
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o comissário europeu para Saúde de Sanidade Alimentar, Vytenis Andriukaitis, reuniram-se nesta terça-feira.| Foto: EVARISTO SA/AFP

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta terça-feira, 28, que a reunião com o comissário europeu para Saúde de Sanidade Alimentar, Vytenis Andriukaitis, “teve seus percalços”. Isso porque alguns estados-membros da União Europeia cobram uma posição mais dura em relação ao Brasil.

Ele informou que, na reunião, foram detalhadas as informações sobre as investigações e as medidas já adotadas pelo ministério. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira, para concluir as explicações.

O europeu sugeriu ao ministro a realização de uma auditoria externa no sistema de controle sanitário brasileiro. “Por mim, não há problema nenhum. Eles são grandes clientes”, comentou Maggi. A auditoria, acrescentou o ministro, será objeto de discussão.

Maggi acrescentou que a narrativa da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, contaminou todo o processo de informação no Brasil e lá fora. A ideia de carne de papelão e carne impregnada com produtos cancerígenos afetou o consumidor tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo o ministro, Andriukaitis relatou que há essa preocupação entre consumidores europeus.

O ministro disse que o governo vai fornecer todas as informações solicitadas. “A decisão não é dele, é dos 27 países, e há pressão forte de quem quer uma atitude mais dura”, relatou. “ cabe a nós sermos mais proativos possível.”

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