A previsão de chuvas para as regiões mais secas do cinturão de produção de grãos da Argentina levou a soja para o terreno negativo pelo segundo dia consecutivo na Bolsa de Chicago. Desde ontem, os radares meteorológicos, que até terça-feira não apontavam chuvas para os próximos dez dias, vêm indicando que o país vizinho deve receber uma rodada de boas precipitações no próximo final de semana, o que deve beneficiar o desenvolvimento das lavouras locais.
A mudança dos mapas climáticos fez o março/13 da oleaginosa encerrar os negócios desta quinta-feira cotado a US$ 14,3525/bushel, em leve queda de 1,75 ponto com relação ao dia anterior. A baixa só não foi mais acentuada devido à boa demanda pela soja norte-americana. Em relatório divulgado ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou uma venda de uma carga de 510 mil toneladas de soja da safra 2013/14 para a China e um negócio envolvendo 113 mil toneladas para destinos não revelados.
Na contramão, o milho fechou o pregão com preços mais altos depois de passar boa parte doa sessão sob pressão. No final do dia, contudo, o mercado conseguiu reverter as perdas, embalado pela divulgação da produção de etanol dos Estados Unidos, que, após o recorde negativo da semana anterior,r egistrou incremento na semana encerrada em 18 de janeiro. Com valorização de 3,50 pontos, o março/13 do cereal fechou os negócio valendo US$ 7,2450/bushel.
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