As atenções dos elos das principais cadeias produtivas do agronegócio da América do Sul estarão voltadas para Curitiba, mais especificamente para o Museu Oscar Niemeyer (MON), nos próximos dias 12 e 13, quando acontece o 3.º Fórum de Agricultura da América do Sul. O evento, que a cada anos ganha mais expressão, assume o papel de ponto central de discussão da necessidade de a região se articular em prol de mais espaço no agronegócio mundial, mostra a matéria de capa do caderno de Agronegócio desta terça-feira.
Pleitear esse status de protagonista nada mais é do que colocar em prática a força que o bloco tem! Brasil e Argentina dispensam comentários. Os países, segundo especialistas, são referências quando o assunto é produção agropecuária. E, com terras ainda livres e tecnologia de sobra no mercado, podem maximizar suas produções nos próximos anos. O Paraguai, apesar do momento difícil que atravessa por conta do câmbio que maltrata os produtores na atual safra, também ocupa lugar de destaque no cenário. Até mesmo a Bolívia e o Uruguai, e suas 10 milhões de toneladas de grãos (somados), aparecem com relevância no agronegócio sul-americano e, por que não dizer, no global.
O desafio agora é traduzir a força do campo da região em força política nas negociações bilaterais. Os painéis e conferências do Fórum podem criar uma atmosfera favorável à criação de um modelo mais dinâmico de participação no comércio internacional. Com certeza, os debates são o caminho para encurtar esse caminho.
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