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De acordo com a ABPA, não há notificação oficial de fechamentos de mercados à carne brasileira, após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca. | JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO
De acordo com a ABPA, não há notificação oficial de fechamentos de mercados à carne brasileira, após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca.| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO

O vice-presidente e diretor Técnico da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas, comentou nesta segunda-feira, 20, que “não há mais dúvida que houve equívoco ao se massificar a mensagem negativa” desencadeada pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, sobre o setor de proteína animal. Em entrevista coletiva na sede da entidade, em São Paulo, Vargas salientou que o governo está tomando medidas “muito fortes” para preservar o segmento.

Segundo Vargas, seis plantas foram notificadas pelo Ministério da Agricultura a interromper a produção de carnes. Dessas, uma produz mel e outra está desativada. Das quatro restantes, que tiveram a capacidade de exportação suspensa, duas embarcam para a União Europeia (UE). Segundo ele, porém, não há, por enquanto, qualquer informação oficial de embargo total ao produto brasileiro.

Vargas comentou também que a proteína brasileira é de qualidade. “Temos tranquilidade, sob o ponto de vista sanitário, que tem qualidade a carne oferecida ao consumidor e aos países que a compram. Todos os países que ofertam esse produto perecível estão sujeitos a riscos que podem ocorrer”, concluiu.

O vice-presidente e diretor de Mercados da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que “não há notificação oficial de fechamentos de mercados” à carne brasileira, após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. “Por enquanto há aumento de vigilância”, disse.

Como exemplo, ele citou a China. O país optou por suspender as inspeções de entradas da carne brasileira por uma semana, enquanto espera esclarecimentos.

No caso da Coreia do Sul, as análises do produto comprado devem abranger agora uma amostra de 15% de toda a carne enviada pelo Brasil. Antes, o porcentual era de apenas 1%, explicou.

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