O Ministério da Agricultura exonerou Gil Bueno de Magalhães e Júlio César Carneiro dos cargos de superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que ocupavam nos Estados do Paraná e de Goiás, respectivamente. Eles são acusados de participar do esquema criminoso descoberto pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que investiga o pagamento de propina por frigoríficos a fiscais públicos para obtenção irregular de licenças sanitárias.
As portarias de exoneração estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20, e foram assinadas pelo secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ainda na última sexta-feira, dia 17, quando a operação foi deflagrada.
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Também vieram publicadas no Diário Oficial desta segunda outras nove portarias com a dispensa de servidores que exerciam funções gratificadas no âmbito do Ministério da Agricultura no Paraná, Goiás e Minas Gerais, todos supostamente envolvidos nas irregularidades investigadas. Na sexta-feira, Novacki anunciou a destituição de 33 servidores citados na operação. A dispensa do restante dos servidores deve ser formalizada nos próximos dias.
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