O abate de frangos e suínos registrou recorde no terceiro trimestre deste ano, atingindo a melhor marca desde 1997. Conforme o levantamento divulgado nesta terça -feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidos 1,5 bilhão de frangos no período -- resultado 7,1% superior ao observado no trimestre anterior e 6,9% maior do que o registrado no terceiro trimestre de 2014.
O IBGE indica que foram abatidos ainda 10,18 milhões de porcos no país -- 5,1% a mais do que no trimestre anterior e 5,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2014. Por outro lado, o abate de bovinos teve queda. O abate de 7,56 milhões de cabeças foi 0,9% menor do que no segundo trimestre deste ano e 10,8% inferior ao observado no terceiro trimestre do ano passado.
O peso total dos suínos abatidos chegou a 896,4 mil toneladas, o que representou crescimentos de 4,1% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 7,5% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Em relação aos frangos, o peso total dos animais abatidos chegou a 3,38 milhões de toneladas, ou seja, 3,3% maior do que o do trimestre anterior e 5,1% superior ao terceiro trimestre do ano passado.
O peso acumulado de carcaças de bovinos ficou em 1,87 milhão de toneladas, no terceiro trimestre, 1,4% maior do que a registrada no trimestre imediatamente anterior, mas 8,3% menor que a registrada no terceiro trimestre de 2014.
Ovos
O Brasil produziu 749 milhões de dúzias de ovos no terceiro trimestre deste ano, atingindo o nível mais alto desde que o produto começou a ser pesquisado pelo IBGE, em 1987. A produção é 3,9% maior do que a registrada no trimestre anterior e 4,1% superior à quantidade produzida no terceiro trimestre de 2014.
Leite e couro
A aquisição de leite pelas indústrias processadoras chegou a 5,98 bilhões de litros no período --aumento de 6% em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, no entanto, houve queda de 3,9%.
A aquisição de couro bovino, de 8,09 milhões de peças, teve comportamento semelhante ao do leite, ao apresentar alta em relação ao trimestre anterior (0,3%) e queda na comparação com o terceiro trimestre de 2014 (-12,2%).