A expansão do segmento de ovos depende do aumento no consumo interno e nas exportações, segundo a Associação Paranaense de Avicultura (Apavi).

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Internamente, já houve um aumento no consumo per capita, graças ao ganho de confiança dos consumidores. “Havia um mito de que comer ovos fazia mal”, lembra Arnaldo Cortez, presidente da entidade. Ele aponta que a média brasileira subiu em um ano de 133 ovos/ano para 163 ovos/ano em 2013.

No mercado externo, a aposta é na industrialização, produzindo derivados como o ovo líquido e o ovo em pó, que têm prazo de validade maior e exigem menos cuidados para serem embarcados. “Hoje a exportação representa cerca de 1,5% da produção. É preciso ampliar esse valor”, indica.

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Para o criador Claudio Casagrande, a aposta nesses derivados também gera maior segurança em períodos de desvalorização. “O ovo em pó tem validade de dois anos, o que permite a criação de estoques, por exemplo.” O produto convencional não dura mais do que 21 dias, o que ajuda a inviabilizar os embarques para fora do país.

1 milhão de aves. É quanto o Paraná poderia ampliar sua capacidade de alojamento de aves, aproveitando parte ociosa das granjas.