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As cotações do frango encerraram setembro e abriram outubro mostrando que o setor ganhou autonomia em relação aos custos. Os preços pagos na granja registraram altas, desta vez descoladas da cotação do milho, principal ingrediente da ração. Com o cereal desvalorizado, as aves vinham numa linha próxima da registrada em setembro de 2012, não fosse o reajuste de 7% em um mês, que sustenta alta equivalente em relação a um ano atrás no Paraná. O milho segue na casa de R$ 17,50 por saca enquanto o frango vivo atinge R$ 2,35 por quilo no estado, mostram os números do Departamento de Economia Rural (Deral). O quadro confirma as avaliações otimistas de agosto e derruba as previsões de queda nos preços das aves emitidas no segundo quadrimestre. E o frango não está sozinho. Houve reajuste também para a carne suína e para a bovina, que avançaram perto de 10% no estado, para R$ 3 o quilo e R$ 105 a arroba, respectivamente, informa o Deral. O quadro, atribuído ao dólar valorizado, que eleva o preço interno dos alimentos exportados, é considerado pelos analistas também um reflexo tardio da crise de 2012, que reduziu a produção. Outro componente, o frio, estaria limitando temporariamente a oferta de animais para o corte.

Valorização

7% de reajuste para o frango e 10% para o suíno e o bovino mostram que oferta não acompanha demanda interna neste momento.

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