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As negociações para a liberação da importação de carne bovina in natura brasileira pelos Estados Unidos, que se arrasta há anos, estão avançadas e devem fazer parte da pauta da visita da presidente Dilma Rousseff ao país, em 30 de junho. "Estamos trabalhando e o tema está avançando", disse a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde. "Trabalhamos muito bem com as autoridades do Ministério da Agricultura. Não gostaria de afirmar, mas esperamos que possamos fazer algo concreto."

Além da liberação da compra de carne bovina de 14 estados brasileiros, a embaixadora lembra que há o interesse norte-americano no mercado daqui, com a liberação também para a carne dos Estados Unidos. "Temos interesse em ter acesso ao mercado para certos tipos de carne nossa", afirmou a embaixadora que visitou a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

Liliana avaliou que a visita de Dilma aos Estados Unidos ocorre em um "momento muito positivo" e que ela trabalha para ampliar a corrente de comércio entre os dois países, hoje em torno de US$ 100 bilhões anuais. "Poderemos fazer muito mais para facilitar o comércio entre os dois países." Em reuniões com os representantes de vários setores comerciais e agrícolas para preparar a pauta a ser tratada entre os presidentes, a embaixadora considera que a redução de impostos e taxas foi a principal demanda dos brasileiros. "Mas como uma reforma do código de impostos é irrealista, estamos procurando nichos para certas tecnologias de ponta, que não existe no país e que poderia ser liberada (de taxações), ou ter alguma isenção para facilitar a troca de tecnologia e inovação", disse. "Tem também a troca de experiências complementar, com tecnologia que o Brasil possui e não temos lá", afirmou.

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