Após o embargo da carne bovina in natura do Brasil pelos Estados Unidos, anunciado dia 22 de junho, o Departamento de Estatística e Apoio à Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) minimizou o prejuízo.
Segundo o diretor da área do MDIC, Helon Brandão, a venda de carne fresca para os Estados Unidos representa 2% das exportações totais brasileiras. No primeiro semestre, o Brasil embarcou 14 mil toneladas do produto para os Estados Unidos – um total de US$ 59 milhões. Em 2016, o país vendeu US$ 121 milhões para os consumidores norte-americanos.
O volume é considerado baixo, na opinião do analista. Apesar disso, uma equipe brasileira irá formalizar um pedido de desculpas em uma missão do governo brasileiro irá aos Estados Unidos neste mês para negociar o fim do embargo.
“O Brasil é o maior exportador mundial e existe oferta restrita no mundo. A carne brasileira é aceita em mais de 160 países. A suspensão vai afetar vendas pontualmente para os Estados Unidos, que apenas este ano começaram a importar carne in natura do país, mas deve ter um impacto limitado no mercado como um todo”, disse Brandão.
Exportações de aves e suínos
Segundo o levantamento do MDIC, as exportações de carne suína in natura ao exterior cresceram 29% no primeiro semestre e as de frango 7,3%.
Contudo, as de carne bovina caíram 2%. O motivo da queda, segundo Brandão, é a crise cambial no Egito. “Era o terceiro maior destino no ano passado. Por causa de restrições cambiais, a venda de carnes bovinas para lá caiu 56,8% no primeiro semestre”, explicou o diretor.
*Com informações da Agência Brasil
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