A reabertura do mercado russo à carne bovina paranaense é resultado de um esforço de toda a cadeia produtiva nos últimos quatro anos. A mobilização se intensificou após a revelação do caso da vaca morta em dezembro de 2010 em Sertanópolis (Norte do Paraná) portando o agente causador da doença da “vaca louca”. O caso veio à tona no fim de 2012 e resultou em vários embargos à carne brasileira.
Em setembro de 2013 a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) se uniu à Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) e abriu diálogo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para formular estratégias e acabar com os embargos.
Na mesma época, o Paraná enviou a Moscou uma comitiva com membros da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
“Neste encontro o Sergey Dankvert [chefe do serviço sanitário russo] pediu que indicássemos plantas aptas a exportar”, lembra Inácio Kroetz, presidente da Adapar. “Até então não havia nenhuma empresa buscando esse mercado.”
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial