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As associações dos exportadores de carne bovina (Abiec) e suína (Abipecs) elaboram estratégia, ao lado do governo federal, para convencer o governo russo, a partir desta semana, a reverter a suspensão dos negócios com dez frigoríficos brasileiros. Na semana passada, nove indústrias de carne bovina e uma de carne suína foram embargadas. Os frigoríficos de frango foram poupados. O primeiro passo será enviar um documento detalhando ações sanitárias em vigor.

Os frigoríficos bovinos são de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Pará. As empresas (JBS, Marfrig e Minerva) devem usar outras unidades habilitadas para exportar à Rússia. Já a indústria de carne suína Pamplona, a 10ª empresa embargada, situada em Santa Catarina, tem menor possibilidade de evitar queda na exportação, conforme a Abipecs.

O embargo ocorre num momento em que os estados cobram do governo federal mais investimento em defesa sanitária. O argumento é de que a estrutura atual não tem sido suficiente para garantir confiança entre os importadores, que não confiam apenas em certificados privados. Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso ainda não conseguiram reverter o embargo russo de 2011.

Clientes

130 países compram carne bovina do Brasil, mas a Rússia é o segundo maior importador, atrás de Hong Kong. Para a cadeia de suínos, é o principal cliente.

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