Termina nesta segunda-feira (02) o prazo para que os pecuaristas paranaenses comprovem que vacinaram o rebanho contra a febre aftosa. A exigência vale para todos os bovinos e búfalos que tenham até 24 meses de vida – no Paraná, 45% dos animais estão dentro dessa faixa etária, o que equivale a 4,25 milhões de cabeças.
A campanha de vacinação foi iniciada no dia 30 de abril, e tinha previsão de término no dia 31 de maio, mas o governo decidiu prorrogar a data final por dois dias, já que a data cai em um final de semana. Apesar da alteração o prazo limite para a aquisição das vacinas termina hoje (01), salienta Rafael Gonçalves Dias, gerente de saúde animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Somente após a compra e aplicação é possível fazer o registro, que pode ser feito manualmente ou via online.
Pela internet a comprovação permite declarar informações do rebanho, como o número de animais existentes e vacinados, a quantidade de doses aplicadas, a origem da vacina e a validade. O registro também pode ser feito pelo método tradicional, nas unidades locais de Sanidade Agropecuária do Estado.
“Quem não comprovou a vacinação pode ser autuado a partir desta terça-feira [03]”, alerta Gonçalves. A multa para quem não vacinar ou comprovar que executou a tarefa é de R$112,92 por cabeça não imunizada. O descumprimento também impede a obtenção da Guia de Trânsito Animal (GTA), que autoriza o transporte dos animais.
A Adapar informa que deve levar pelo menos dez dias para compilar todas as informações e divulgar um balanço da campanha. Em um levantamento preliminar, a entidade constatou que mais de 70% do rebanho já está vacinado. “Historicamente a vacinação nunca ficou abaixo de 98% do rebanho e 95% das propriedades. Nesse ano não deve ser diferente”, calcula Gonçalves.
Em novembro o governo vai iniciar uma nova etapa de vacinação, desta vez com o objetivo de imunizar 100% do rebanho, de todas as idades.
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