Depois da soja, agora as carnes podem ser o próximo produto brasileiro a assumir papel preponderante nas exportações para a China. Uma pesquisa conjunta realizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos e o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) concluiu que produtos como a proteína bovina tem potencial para dobrar o volume de negócios nos próximos anos. “A carne suína também tem potencial grande, por conta do aumento da renda per capita do chinês. Hoje, a China importa somente 2% do que é consumido, mas que já a coloca como a maior importadora mundial da proteína”, diz a gerente da Apex-Brasil, Sophia Costa.
Conforme a avaliação de especialistas, o grande desafio para a consolidação do mercado bovino é sanitário. Os negócios com os asiáticos estão suspensos desde 2012, por conta de um caso atípico de vaca louca no Brasil. “O embargo oficial não existe mais, mas não estamos conseguindo vender ao País. Estamos na fase da negociação de um novo protocolo/certificado sanitário para retomar exportações”, aponta o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio. Antes do bloqueio as aquisições chinesas somavam apenas 17 mil toneladas. Entretanto há grande entrada do produto no país via Hong Kong, que responde por um quarto das exportações brasileiras.
Consumo de peso400 mil toneladas de carne bovina foram exportadas para a Hong Kong em 2014. O país é o segundo maior cliente brasileiro e parte dessa demanda é direcionado para a China, afirma a Abiec.
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