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Em caso de embargo, empresa pode “cortar caminho” por Argentina e Uruguai

Segundo a Marfrig, China e Chile representaram juntos em 2016 8,8% da operação da Divisão Beef Brasil. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Segundo a Marfrig, China e Chile representaram juntos em 2016 8,8% da operação da Divisão Beef Brasil. (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

A Marfrig informou nesta segunda-feira (20) que a China e o Chile, que anunciaram suspensão das importações de carne brasileiras após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, representaram juntos em 2016 apenas 8,8% da operação da Divisão Beef Brasil e em torno de 3% do faturamento total do grupo.

Em nota à imprensa, a empresa destaca que caso a suspensão das exportações para esses mercados continue, a Marfrig tem condições de atendê-los por meio de suas unidades do Uruguai e Argentina. “Com 48 unidades produtivas, a Marfrig Global Foods opera em 12 países, sendo que a operação no Brasil conta com 11 unidades produtivas que totalizam cerca de 37% do faturamento da companhia, sendo que 60% são destinados ao mercado interno e 40% são destinados à exportação para 100 países”, informa.

A empresa destaca ainda, conforme noticiado na imprensa, que a União Europeia suspendeu apenas importações das empresas investigadas na Operação Carne Fraca e a Marfrig reitera que não foi alvo da operação.

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