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Mais exportação dá segurança a gigantes do agronegócio

Proporção menor da carne brasileira que fica no país. | RR/mel/PAULO WHITAKER
Proporção menor da carne brasileira que fica no país. (Foto: RR/mel/PAULO WHITAKER)

As maiores empresas de alimentos do Brasil dependem menos do mercado interno, mostram dados do terceiro trimestre do ano. JBS, Marfrig e Minerva exportam mais com um real desvalorizado e ficam menos expostas à crise econômica nacional, que tolhe o consumo de carne bovina. Os efeitos negativos da recessão e da inflação, porém, ainda são observáveis. Além disso, o câmbio eleva as dívidas em dólar.

A JBS somou recorde de R$ 150,1 bilhões em receitas nos 12 meses encerrados em setembro – e só 12% são gerados no Brasil. Seu principal mercado são os Estados Unidos (47%). No terceiro trimestre, a Minerva reafirmou seu foco exportador e reportou que 75,6% de sua receita bruta, ou R$ 1,898 bilhão, vieram dos embarques. O restante se deve a vendas no Brasil, Paraguai, Uruguai e Colômbia.

A Marfrig é um caso atípico. A companhia está em pleno processo de reestruturação e tem colocado suas divisões fora do Brasil à venda para reduzir o endividamento. A Marfrig embolsou R$ 4,8 bilhões com a venda da Moy Park, subsidiária britânica, à JBS no terceiro trimestre, mas continua internacionalizada.

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