O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou nesta sexta-feira (5) um balanço das ações desenvolvidas durante a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último mês de março. O objetivo foi mostrar aos representantes das embaixadas de 29 países e blocos que importam carne brasileira uma série de procedimentos tomados pela pasta, com o objetivo de expressar a segurança e a robustez do sistema de inspeção sanitária de produtos de origem animal no Brasil.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Pacifici Rangel, participou do evento e disse que o Brasil não tem problemas sanitários. “O que aconteceu foram desvios de conduta de uma minoria de servidores. O problema foi pontual. Exportamos para mais de 160 países e recebemos diversas mensagens de solidariedade, que atestam a sanidade e qualidade dos produtos brasileiros”, disse.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, José Luis Ravagnani Vargas, também esteve na apresentação. Ele reafirmou aos diplomatas e adidos agrícolas que houve agilidade em demonstrar a segurança do Serviço de Inspeção Federal (SIF) brasileiro frente às denúncias apresentadas pela PF.
Entre os 29 países e blocos que participaram da reunião, em Brasília, estavam representantes dos Estados Unidos, Japão, Chile, Austrália e União Europeia.
Situação atual
Atualmente, 18 estabelecimentos permanecem proibidos de exportar carnes. Os servidores afastados em razão de envolvimento no caso já foram substituídos. Além disso, o Mapa já substituiu algumas chefias dos serviços de inspeção de produtos de origem animal nas superintendências federais de Agricultura de alguns estados, inclusive o Paraná, e está em processo de substituição de outras.