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O prazo inicial estipulado pelo governo interino para a adaptação às novas regras é de 90 dias | CELSO MARGRAF/CELSO MARGRAF
O prazo inicial estipulado pelo governo interino para a adaptação às novas regras é de 90 dias| Foto: CELSO MARGRAF/CELSO MARGRAF

No início desta semana um acordo entre Brasil e o governo norte-americano liberou a entrada de carne brasileira de regiões onde o gado é vacinado contra a febre aftosa. O acordo foi fechado na quinta-feira (28) em Washington e põe fim a uma negociação que se arrastava desde 1999. Os frigoríficos interessados em exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos deverão pedir a habilitação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desde que já tenham o Selo de Inspeção Federal (SIF).

O Mapa ficará responsável por verificar se a empresa cumpre os requisitos sanitários exigidos pelas autoridades americanas. Caso as normas estejam de acordo, o ministério indicará o estabelecimento aos EUA, que dará o aval à importação, com base no acordo de equivalência, após sua homologação em seu site.

O Brasil já vende carne bovina industrializada para os EUA. Em 2015, de acordo com dados do governo, as exportações somaram US$ 286,8 milhões. Com o fim dessa negociação em relação à carne fresca e congelada, os frigoríficos brasileiros, juntos, terão uma cota de até 64,8 mil toneladas por ano.

A decisão foi bastante comemorada pelo setor, já que também pode facilitar a venda de carne para outros países.

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