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As carnes que serão consumidas no Natal e Ano Novo estão mais caras desde a fazenda. A arroba bovina subiu 10% em um ano (para R$ 105) e o quilo do suíno aumentou 15% (para R$2,79) no Paraná. O quilo do frango vivo está 8% mais barato do que em dezembro de 2012 (a R$ 2,26), mas 13% acima dos preços praticados de abril a julho deste ano.

As razões para as altas surgem em números do setor de rações, um termômetro da produção de corte. A indústria deve encerrar 2013 com 63 milhões de toneladas de ração produzidas, volume semelhante ao do ano passado. Isso significa que, numa época de consumo bem sustentado, a produção de carnes não aumentou – e a demanda supera a oferta, elevando os preços.

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) avalia 2013 como um ano de “estabilidade”. Na melhor das hipóteses, o Sindirações espera um “sutil crescimento”.

Segundo a entidade, a produção de rações para aves, suínos e bovinos chegou a registrar retração de cerca de 1% nos nove primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2012. O recuo é atribuído à alta dos preços do farelo de soja e do milho e à escassez de capital de giro do setor de carnes.

Reviravolta

40% de queda nos preços internacionais do milho, registrados nos últimos meses, devolvem competitividade ao setor de carnes.

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