Em meio a operações de investigação que voltam a colocar em debate a qualidade do leite disponibilizado ao consumidor, a cadeia produtiva dá ênfase a questão apostando na troca de informações e na capacitação. O quadro pauta as discussões do 6º Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL), que chega ao terceiro dia de atividades nesta sexta-feira (25) reunindo cerca de 500 pessoas.
Da ordenha das vacas as caixas vendidas no supermercado, representantes de todos os elos da produção apontam caminhos e estratégias para sustentar e elevar o padrão do alimento. Palestrantes como Victor Garcia Baberro, da Leche Pascual Espanha, que abriram o primeiro dia de discussões, deixam evidente como as duas pontas da produção estão próximas, e como é possível obter benefício mútuo.
“O momento não é muito favorável para o setor, com aumento na produção e queda no consumo. Mas nessa hora a qualidade se torna o grande diferencial”, indica Altair Antonio Valloto, presidente da comissão organizadora do evento. “O próprio governo indicou que vai reforçar o controle para evitar novos casos de fraude”, salienta.
Mais do que higiene no trabalho de campo ou reforço nos testes laboratoriais, o debate também envolve fatores de produção como a genética. Essa foi a ênfase dada pelo CEO do Conselho de Melhoramento de Gado Leiteiro, João Walter Dürr, na palestra desta sexta-feira.
O conhecimento também assume viés prático por meio de minicursos que apresentam aos participantes as últimas novidades no controle de qualidade. Visitas técnicas a fazendas de referência nos polos de Carambeí e Castro mostram como o conhecimento gera efeito no resultado final da produção.
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