Os EUA e a União Europeia decretaram sanções econômicas à Rússia pelo envolvimento na guerra da Ucrânia e apoio aos rebeldes pró-russos no país. O serviço sanitário da Rússia liberou nesta quinta-feira (14) quatro frigoríficos brasileiros para exportarem carne e miúdos de suínos para o país. Na semana passada, a Rússia já havia autorizado 89 empresas do Brasil a venderem carnes bovina, suína e de aves, além de miúdos e produtos lácteos. Com as novas liberações, sobe para 93 o número de frigoríficos aptos a exportar para aquele país.
A liberação da última semana foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no mesmo dia em que o governo russo embargou as importação de carnes bovina, suína e de aves, mais peixe, queijo, leite, legumes e frutos dos Estados Unidos, da União Europeia, Austrália, Noruega e do Canadá. Os EUA e a União Europeia decretaram sanções econômicas à Rússia pelo envolvimento na guerra da Ucrânia e apoio aos rebeldes pró-russos no país.
Na ocasião, ao comentar o embargo russo, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, disse que tratava-se de “uma grande janela para o Brasil”. No entanto, em nota oficial o ministério atribuiu as novas autorizações a negociações de longo prazo e a uma missão técnica enviada ao país europeu naquela semana.
Em seu portal na internet, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou a notícia na noite desta quinta (14) com uma fala do ministro Neri Geller, ressaltando que a autorização faz parte de negociações bilaterais iniciadas há mais de seis meses e não menciona a interferência dos conflitos entre russos, norte-americanos e europeus. Ele destaca que a derrubada do embargo reforça a qualidade e segurança dos alimentos produzidos no país.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura