Depois de seguidas quedas nos embarques mensais, a suinocultura brasileira decidiu revisar sua previsão de exportações totais em 2013. O setor agora acredita que não conseguirá atingir a meta de vender as cerca de 600 mil toneladas de carne projetadas no início do ano. A Abipecs, que representa a indústria produtora e exportadora nacional, prevê que as vendas vão fechar ano em 550 mil toneladas. A estimativa considera que os embarques mensais ficarão em torno de 50 mil toneladas daqui pra frente. Até o momento, foram exportadas 389,2 mil toneladas do produto.

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A revisão ocorre no momento em que as granjas anunciam redução de abates de animais. Além de os índices de mortalidade terem subido neste ano, por causa do inverno rigoroso, os criadores não acreditam na reabertura do mercado internacional. Por isso, reduzem suas apostas na atividade. A Rússia, principal cliente do Brasil, só tem ampliado as restrições de compra de frigoríficos. Em setembro, o país reduziu em 42,57% suas importações de carne suína brasileira em relação ao mesmo mês do ano passado. Hong Kong e Ucrânica, segundo e terceiro maiores compradores brasileiros, respectivamente, também reduziram o volume comprado no mês passado.

Acúmulo

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9%. É quanto caíram as exportações brasileiras de carne suína de janeiro a setembro deste ano, conforme dados da Abipecs. Em receita, a redução foi de 6%, chegando a US$ 1,013 bilhão.