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Após dois meses de seguidas quedas, as exportações da suinocultura voltaram a reagir em outubro. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), o país embarcou 52 mil toneladas do produto, contra 45,9 mil toneladas vendidas no mês anterior. Apesar da reação, o número atual ainda está abaixo do registrado no mês dez do ano passado, quando foram enviadas 61,7 mil toneladas ao mundo.

Não é de hoje que o setor vem perdendo espaço no mercado internacional da carne. Com as restrições de compras de importantes clientes nos últimos dois anos, especialmente da Rússia, o Brasil passou a sofrer com o excesso do produto. A oferta derrubou os preços pagos aos criadores no momento em que a soja e milho elevaram os custos de produção nas granjas. Agora, se conseguir manter a média de exportações em 50 mil toneladas ao mês até o final do ano, o setor acredita que fechará 2013 com 540 mil toneladas vendidas, contra 580 mil toneladas negociadas ao longo do ano passado. Além dos russos, maiores compradores da carne brasileira até dois anos atrás, a suspensão temporária das importações ucranianas também prejudicaram a cadeia produtiva.

51,79% é quanto caíram as compras do país do leste europeu de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. País suspendeu compras do Brasil em março deste ano e retomou quatro meses depois.

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