O quilo do suíno vivo chegou a R$ 3,60 na última semana no Paraná — 68 centavos (ou 23%) acima da média de setembro de 2013 —, mas o setor não deve ampliar a produção na mesma proporção. O fim dos embargos russo e chinês para importação de carnes do Brasil é visto com cautela pelos produtores, que temem uma nova mudança no mercado mundial e seguem apostando no consumo interno.
“O mercado interno tem uma capacidade de crescimento grande, com consumo per capita de 15 quilos, enquanto a média mundial é de 30 quilos e alguns países chegam a 80 quilos”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes.
Até o dia 17, o setor promove a Semana Nacional de Carne Suína, numa tentativa de estimular o consumo. O setor considera que Estados Unidos estão num impasse temporário diante da Rússia e que voltarão a disputar o mercado internacional com mais força que o Brasil. Além da retaliação russa, relacionada ao conflito de Moscou com a Ucrânia e seus aliados, os EUA enfrentam perdas devido à presença do vírus da diarreia epidêmica suína (PEDv, na sigla em inglês).
Destino certo85% da produção de carne suína do Brasil fica no mercado interno, apesar de o brasileiro consumir 15 quilos ao ano — metade da média verificada em âmbito internacional.
Regulamentação no STF pode redefinir regras da Internet e acirrar debate sobre liberdade
Áudios vazados: militares reclamam que Bolsonaro não assinou “golpe”; acompanhe o Entrelinhas
Professor, pupilo de Mujica e fã de Che Guevara: quem é Yamandú Orsi, presidente eleito do Uruguai
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes