| Foto: Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo

Após passar o 1° semestre em uma conjuntura de crise e incertezas, a suinocultura brasileira demonstrou razoável recuperação nos últimos seis meses. Na segunda metade do ano, houve aumento dos preços pagos aos criadores e também no poder de compra frente dos principais insumos da cadeia. A recuperação é resultado de uma diminuição da disponibilidade de animais para abate. As exportações também foram aquecidas no segundo semestre, totalizando 466,7 mil toneladas no acumulado até novembro. 

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Os preços do animal vivo e da carne passaram a registrar os maiores valores do ano. No  Paraná, um dos maiores exportadores nacionais, a valorização do animal alcançou 72% entre junho e dezembro e, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o aumento chegou a 57%. 

O cenário atual é bem diferente do observado no meio do ano. O aumento dos custos de produção, puxados pela soja e milho, e da oferta de carne bovina arrebatou duramente a suinocultura brasileira. Em julho, criadores chegaram a receber menos que o avicultor pela venda do frango vivo. 

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Fim do embargo: 81 mil toneladas -- é a quantidade de carne de porco que a Rússia comprou do Brasil entre janeiro e agosto deste ano. O país é o principal cliente brasileiro.