| Foto: ANDRE RODRIGUES/ANDRE RODRIGUES

Os agricultores brasileiros devem colher este ano uma safra menor de apenas 15 dos 26 principais produtos que integram o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O produtor deve registrar perdas na colheita de algodão herbáceo em caroço (-9,4%), amendoim em casca 2ª safra (-0,6%), arroz em casca (-11,6%), batata-inglesa 3ª safra (-25,1%), café em grão robusta (-10,7%), cana-de-açúcar (-2,6%), feijão em grão 1ª safra (-2,2%),feijão em grão 2ª safra (-7,3%), laranja (-2,7%), mandioca (-1,6%), milho em grão 1ª safra (-11,7%), milho em grão 2ª safra (-15,4%) e sorgo em grão (-23,2%).

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Os itens com previsão de crescimento na produção em relação a 2015 são amendoim em casca 1ª safra (20,3%), aveia em grão (34,6%), batata-inglesa 1ª safra (5,2%), batata-inglesa 2ª safra (4,3%), cacau em amêndoa (3,2%), café em grão arábica (19,8%), cebola (0,1%), cevada em grão (43,7%), mamona em baga (12,6%), trigo em grão (18,6%) e triticale em grão (11,8%).

Café

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola apontou para uma produção de café 0,6% menor do que a prevista no mês anterior. A estimativa é que o País produza 2,973 milhões de toneladas do produto no ano (49,5 milhões de sacas). O café arábica responderá por 80,3% da produção total do País, cujo rendimento médio caiu 0,5% pela pesquisa de maio.

A produção de café arábica é estimada agora em 2,388 milhões de toneladas ou 39,8 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa é 1,2% maior que a de abril e 19,8% superior ao ano passado. Já o café robusta (ou canephora) terá produção de 584,8 mil toneladas ou 9,7 milhões de sacas, 7,4% menor que a prevista em abril.

De acordo com o IBGE, condições climáticas favoráveis prevaleceram em Minas Gerais, principal produtor de café arábica e responsável por 68,7% do total nacional a ser colhido em 2016.

No caso do robusta, pesou a estimativa de redução da produção no Espírito Santo, que responde por 64,4% da produção do País e sofre com a redução de chuvas nos principais municípios produtores. Algumas cidades têm enfrentado falta de água até mesmo para o abastecimento urbano, reduzindo a água disponível para irrigação da lavoura.

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