A safra 2017 de café deverá ficar em 44,77 milhões de sacas de 60 kg. A área total cultivada no país deve alcançar 2,21 milhões de hectares, sendo 345,19 mil hectares em formação e 1,86 milhão de hectares em produção. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A produção brasileira de arábica deve chegar a 34,07 milhões de sacas. A bienalidade negativa na maior parte dos estados produtores (característica agronômica da cultura, que alterna safras altas e baixas) acarreta uma produtividade média menor do que a da safra anterior. A área relativa a esta cultura será de 1,78 milhão de hectares, sendo 299,83 mil hectares em formação (16,8%) e 1,48 milhão de hectares em produção (83,2%).
A produção brasileira prevista de conilon é de 10,71 milhões de sacas. A estimativa é de que a produtividade se recupere frente à forte escassez de chuvas dos últimos anos. A área destinada a essa cultura será de 427 mil hectares, sendo 45,35 mil hectares em formação (10,6%) e 381,62 mil hectares em produção (89,4%).
Em Minas Gerais, a produção de café deverá ser 20,7% menor do que na safra 2016, também devido à bienalidade negativa. O estado deverá colher 24,04 milhões de sacas de arábica e 334,1 mil sacas de conilon, totalizando 24,38 milhões de sacas.
No Espírito Santo, a queda na produção total deve ser de 1,5%. Entre as razões estão as condições climáticas desfavoráveis atravessadas pelas lavouras de conilon em 2016 e a falta de mudas para plantio. Há também o ciclo de bienalidade negativa no arábica. A estimativa é de que o estado produza 5,9 milhões de sacas de conilon e 2,9 milhões de sacas de arábica, o que dá um total de 8,8 milhões de sacas.
Em São Paulo deverão ser colhidas 4,37 milhões de sacas devido ao ciclo de bienalidade negativa e ao alto índice de podas. A produção deverá chegar a 3,36 milhões de sacas na Bahia, 1,94 milhão de sacas em Rondônia, 1,21 milhão de sacas no Paraná, 349,1 mil sacas no Rio de Janeiro, 180,1 mil sacas em Goiás, 84,5 mil sacas no Mato Grosso e 7,5 mil sacas no Amazonas.