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Na terça-feira (29), todas as usinas de São Paulo e do Paraná chegaram a suspender as atividades | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Na terça-feira (29), todas as usinas de São Paulo e do Paraná chegaram a suspender as atividades| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Usinas de açúcar e etanol no interior de São Paulo estão sendo vítimas de ações criminosas provocadas por manifestantes contrários à retomada de atividades agrícolas e industriais.

A afirmação é da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que diz que os danos vão de apedrejamento de ônibus de funcionários a incêndios criminosos em lavouras de cana, além de impedimento da circulação de caminhões-tanque e veículos de carga.

No estado, são 150 usinas paradas nesta terça-feira (29), conforme a entidade. Os estoques das indústrias são suficientes para 45 dias.

Confira em tempo real as últimas informações sobre o impacto da greve no setor agropecuário: 

Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Números de Paranaguá

Desde o dia 21 de maio, deixaram de ser movimentadas no Porto de Paranaguá 643 mil toneladas de produtos. Neste momento 37 navios aguardam na baía de Paranaguá para descarregar ou carregar cargas no Porto. Outros 10 navios estão atracados, sendo que cinco deles estão operando normalmente com granéis líquidos, açúcar e cargas gerais. Desde o início da paralisação, 18 mil caminhões deixaram de descarregar no Porto de Paranaguá. O abastecimento do Porto via ferrovias se mantém igual. Ao todo 30% dos produtos chegam pelas ferrovias e já desembarcaram 248 mil toneladas desde o dia 21 de maio. A média de vagões que chega a Paranaguá é de 500 por dia. O Corredor de Exportação dos Portos do Paraná deixou de embarcar cinco navios de farelo de soja e um de soja, totalizando 280 mil toneladas, aproximadamente. No segmento de carga geral (açúcar ensacado, celulose e cargas rodantes, por exemplo), três navios tiveram impactos nos seus embarques, totalizando 68 mil toneladas de mercadorias, aproximadamente. Na movimentação de fertilizante e cereais, deixaram de ser descarregadas 20 mil tons/dia, ou seja, 180 mil toneladas até o momento. Este segmento, que no início da paralisação não sofreu impactos significativos, agora já contabiliza 300 mil toneladas de líquidos, aproximadamente, que deixaram de ser operados pelos navios. No Terminal de Contêineres de Paranaguá – TCP, houve uma redução na logística de operação de 17,3% e existem contêineres chegando via ferrovia.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Prejuízo no Mato Grosso do Sul

Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), o estado tem 10 milhões de frangos com falta de ração, 32 mil matrizes de leitões em lactação sem alimentação e 320 mil suínos em terminação com suprimento abaixo da necessidade, além de 784 mil litros de leite desperdiçados diariamente. Em nota, a entidade declara que "é o momento de encerrar a paralisação, diante da crise de abastecimento instalada no país e do avanço das negociações".
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Escoamento de Safra

Algumas das principais rodovias utilizadas para escoamento da safra de grãos ainda têm cinco bloqueios em Mato Grosso, todos no Centro Norte do estado. As paralisações ocorrem na BR 163 em Nova Mutum (km 593), Lucas do Rio Verde (km 686 e km 691), Sorriso (km 746) e Sinop (km 821). Foram liberados os pontos de Rondonópolis (km 219 da BR-163), Jaciara (km 269 da BR-364), Cuiabá (km 398 da BR-364 e km 504 da BR-504), Nova Mutum (BR 163 km 601) e Sorriso (BR 163 km 705).
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Quase 1 tonelada

O Brasil deve deixar de exportar 900 mil sacas de 60 kg de café em maio devido às paralisações nas estradas, segundo o Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), em divulgação à agência Reuters.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Não vai faltar comida no feriado

Ao meio-dia desta quarta-feira chegou à capital paranaense um comboio de dez caminhões de café e óleo de soja. Saiba onde os produtos estarão disponíveis e confira mais informações sobre comboios a caminho da capital: [https://bit.ly/2J1Uatt]
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

FETAEP também não apoia mais

Depois começar a semana perdendo o apoio da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), que representa os produtores rurais, a greve dos caminhoneiros também não conta mais com a simpatia dos trabalhadores rurais do estado. Em nota oficial, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (FETAEP) informou ter retirado o apoio à paralisação dos caminhoneiros “por conta de seu prolongamento e dos grandes prejuízos causados aos agricultores familiares, especialmente aos produtores de leite, aves, suínos e aos hortifrutigranjeiros”. Diante da perda maciça da produção de leite, frutas e verduras, e pela morte de animais em ponto de abate, “muitos agricultores familiares não poderão nem mesmo honrar com seus financiamentos bancários de custeio e investimento devido aos prejuízos”, diz a federação.
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Agricultores retiram apoio

Um comboio com mais de cem caminhões foi barrado por manifestantes nesta terça-feira (29) em Rondonópolis, em Mato Grosso, um dos principais eixos de escoamento de soja do país, apesar da escolta da Polícia Rodoviária Federal. Em Chapadão do Sul (MS) e em Bauru (SP), manifestantes cortaram os trilhos e retiraram parafusos das ferrovias, para evitar que produtos fossem escoados por trem. Já em Holambra (SP), motoristas foram ameaçados com armas de fogo para que não seguissem viagem. Após reunião em Brasília, onde houve intenso bate-boca entre representantes de 18 entidades (incluindo setores de grãos, aves, suínos, frigoríficos, caminhoneiros autônomos e transportadoras), prevaleceu um posicionamento contrário à paralisação dos caminhoneiros, por receio de que o movimento seja usado politicamente por grupos que querem intervenção militar. (Folhapress)
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Tentando voltar

As grandes indústrias de alimentos do País chegaram a uma situação-limite e estão empenhadas em retomar a atividade das fábricas e a distribuição de produtos. A catarinense Aurora anunciou que, após quatro dias de paralisação, os funcionários vão voltar ao trabalho nesta quarta-feira, 30. A empresa, formada por 70 mil famílias rurais, afirmou que negociará com caminhoneiros e recorrerá à força policial, se necessário, para garantir o escoamento da produção. A BRF está empenhada em garantir o transporte de ração para suas unidades de criação e a entrega de animais vivos às unidades de criação. O prejuízos só serão calculados após o final das paralisações. Líder no setor de carne bovina no mundo, a JBS - proprietária das marcas Friboi e Seara - informou que retomou parcialmente as atividades de unidades que haviam sido paralisadas totalmente. A paranaense Copacol também retoma os abates nos abatedouros de Cafelândia e Ubiratã, no segundo turno. Também em segundo turno será retomado o abate de frangos na C.Vale, em Palotina. (Redação, com agências)
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Não deu

A associação que representa as empresas produtoras de biodiesel diz ter oferecido ao governo uma solução que poderia reduzir o custo do diesel, mas a ANP não teria aceitado a proposta. Leia mais: [https://bit.ly/2kzRkB4]
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

De volta ao trabalho

A cooperativa Aurora, de Chapecó (SC), afirmou que vai retomar nesta quarta-feira (30) gradualmente as atividades em todas as suas plantas industriais de aves, suínos e leite. A decisão foi tomada, segundo a cooperativa, "em face da constatação, de um lado, de que o movimento dos caminhoneiros conquistou as reivindicações que sustentava legitimamente no início do movimento. De outro lado, encorajou a decisão o fato de se encontrar ameaçada de colapso a imensa cadeia produtiva Aurora, formada por mais de 70 mil famílias rurais, 12 cooperativas agropecuárias e 16 plantas industriais que processam por dia 1 milhão de aves, 20 mil suínos e 1,6 milhão de litros de leite." A nota diz, ainda, que a "Aurora – que sempre defendeu o diálogo entre Governo e Entidades – está convicta de que não haverá nenhuma dificuldade para a livre circulação de bens, mercadorias, matérias-primas e insumos necessários à retomada das atividades."
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Batata explosiva

O preço da saca de 50kg da batata foi negociado a R$ 175,31, em média, entre 21 e 25 de maio, em São Paulo. Isso representa aumento de 119,51% frente ao período anterior. Em Belo Horizonte (MG) e no Rio de Janeiro também houve avanço: 106,98% (média de R$ 155,24/sc) e 167,25% (R$ 202,94/sc), respectivamente, no mesmo comparativo.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Caminhões Apedrejados no PR

Dois caminhões de carregamento de leitões foram apedrejados ontem às 19h30 na PR 180 nas proximidades da Colônia São Salvador, sentido Juvinópolis, distrito de Cascavel no Oeste do Paraná. Os veículos fariam o transporte dos animais para o frigorífico da Coopavel. Segundo a cooperativa, um dos motoristas teve ferimentos leves. A entrega foi abortada.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Prejuízo em arrobas

A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) estimou que, com a paralisação dos caminhoneiros, o setor de carne bovina deixou de movimentar nestes últimos nove dias R$ 4,5 bilhões tanto nas operações para o mercado interno como nas exportações. Segundo a entidade, os países importadores já começam a questionar a capacidade do país de cumprir os contratos de exportação. De acordo com a Abrafrigo, a previsão era de que o Brasil chegasse a um total de exportações próximo de US$ 7 bilhões em 2018, com crescimento de 10% sobre o ano passado.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Mercado Magro

Desde quarta-feira (23) os negócios do mercado de boi gordo estão parados por falta de fluidez, na avaliação da Scot Consultoria, que afirma que a maioria dos frigoríficos está fora das compras devido à dificuldade de transporte. No Paraná, o preço da arroba não tem variação desde a virada do dia 23 para 24, ficando estável em R$ 139,02, conforme média do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura da UFPR.
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Perdas já alcançam R$ 34 bilhões

Grandes setores da economia brasileira já perderam R$ 34 bilhões desde o início da greve dos caminhoneiros. Só a cadeia produtiva da pecuária de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões, informa a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de carnes (Abiec). Segundo a entidade, há 3.750 caminhões parados nas estradas com produtos perecíveis prestes a vencerem. No segmento de frangos e suínos o prejuízo acumulado é de R$ 3 bilhões e 70 milhões de aves já morreram, diz a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os prejuízos estendem-se para o setor da construção civil – estimados em R$ 2,9 bilhões – pela falta de cimento e para a indústria automobilística, em que 25 mil veículos deixaram de ser produzidos em apenas dois dias.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

70 milhões de aves

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou um novo levantamento sobre os impactos da paralisação dos caminhoneiros e bloqueios que seguem impedindo o fluxo de produtos, aves e ração para a avicultura e a suinocultura do Brasil. Desde o início da greve, são quase 70 milhões de aves mortas por falta de alimentos. Volumes próximos de 120 mil toneladas de carne de frango e de carne suína deixaram de ser exportados desde o início da greve.
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Indústrias de alimentos voltam à ativa

As grandes indústrias de alimentos do País chegaram a uma situação-limite e estão empenhadas em retomar a atividade das fábricas e a distribuição de produtos. Na terça-feira, 29, a catarinense Aurora anunciou que, após quatro dias de paralisação, os funcionários vão voltar ao trabalho nesta quarta-feira, 30. A empresa, formada por 70 mil famílias rurais, afirmou que negociará com caminhoneiros e recorrerá à força policial, se necessário, para garantir o escoamento da produção. A BRF está empenhada em garantir o transporte de ração para suas unidades de criação e a entrega de animais vivos às unidades de criação. O prejuízos só serão calculados após o final das paralisações. Líder no setor de carne bovina no mundo, a JBS - proprietária das marcas Friboi e Seara - informou que retomou parcialmente as atividades de unidades que haviam sido paralisadas totalmente. (O Estado de S. Paulo)
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Criadores contra Caminhoneiros

A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) divulgou uma nota na tarde desta segunda-feira (28) criticando o movimento de greve nas estradas. Segundo a entidade, que representa 20 mil suinocultores: “a paralisação dos caminhoneiros já perdeu sua legitimidade. Essa manifestação tem colocado em risco a saúde, a alimentação, a segurança e o bem-estar dos consumidores e dos animais”.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Feira cancelada

Uma das principais feiras agropecuárias do país, a Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA), foi adiada por causa da paralisação dos caminhoneiros. Máquinas e equipamentos que seriam expostos na feira estão parados em bloqueios nas estradas. O evento foi remarcado para o período dentre 05 e 09 de junho. (Folhapress)
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

O jeito é esperar

Paranaguá já deixou de exportar 200 mil toneladas de grãos desde o começo da greve dos caminhoneiros, há oito dias. Enquanto isso, sem saída, dezenas de navios aguardam o fim da paralisação. Leia mais: [https://bit.ly/2slb8LX]
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Quem vai pagar a conta?

Setores do agronegócio dizem que não vão pagar a conta da greve dos caminhoneiros. O governo editou uma medida provisória a respeito do frete mínimo, uma das demandas dos caminhoneiros. Mas os representantes do setor agropecuário, que contratam o transporte, a princípio, estariam fora da discussão. Leia mais: [https://bit.ly/2LC3pCd]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

70 milhões de aves mortas

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou um novo levantamento sobre os impactos da paralisação dos caminhoneiros e bloqueios que seguem impedindo o fluxo de produtos, aves e ração para a avicultura e a suinocultura do Brasil. Desde o início da greve, são quase 70 milhões de aves mortas por falta de alimentos. Volumes próximos de 120 mil toneladas de carne de frango e de carne suína deixaram de ser exportados desde o início da greve.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Safra represada

Em Mato Grosso, são 11 pontos de bloqueio ao escoamento da safra de grãos. Segundo a concessionária Rota do Oeste, no sul do estado, os manifestantes estão concentrados na BR-163 em Rondonópolis km 119 e em Jaciara no km 269 da BR-364. No norte da BR-163, as mobilizações são registradas em Nova Mutum km 593 e km 601, Lucas do Rio Verde km 686 e km 691, Sorriso km 746 e km 750, e Sinop no km 821. Em Cuiabá, são mantidos os dois pontos com interdições. No Distrito Industrial, situado no km 398 da BR-364 e no km 504 da BR-070, conhecida como rodovia dos Imigrantes. Veículos de passeio, ônibus, ambulâncias e cargas vivas/perecíveis estão liberados. (Estadão Conteúdo)
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Virou 'lixão'?

Há relatos de mau cheiro nas estradas, mas não por conta de manifestantes jogarem lixo na via. Hortaliças que saíram da roça no começo da semana passada - como alface e tomate - estão estragando e tornando o odor nada agradável em pontos da paralisação.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Sem papel

A Suzano Papel e Celulose está com as operações paralisadas devido à greve dos caminhoneiros. A companhia diz que “foi obrigada” a tomar essa decisão, “mesmo tendo adotado todas as medidas para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros”. Na última quinta-feira, a fabricante de papel e celulose já havia informado que a produção e o escoamento dos produtos estavam sendo impactados pela greve. Até o momento, a companhia não citou valores dos prejuízos nem detalhes sobre as unidades afetadas. (Estadão Conteúdo)
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Greve 'cria' caminhão geladeira

Caminhão frigorífico não aguentou o período nas estradas e carga de carne acabou perdida. Para não deixar veículo 'sem utilidade', o caminhão virou geladeira: manifestantes guardam água, manteiga, refrigerante. Leia mais: [https://bit.ly/2H0JucM]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

No Porto de Paranaguá...

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonia (Appa) informa que o Pátio de Triagens continua com zero entradas de caminhões desde a última segunda-feira, dia 21. A Appa está, neste momento, fazendo um levantamento do volume de soja que permanece estocado em armazéns do porto e que seguirão para exportações.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Sem papel

A Suzano Papel e Celulose está com as operações paralisadas devido à greve dos caminhoneiros. A companhia diz que “foi obrigada” a tomar essa decisão, “mesmo tendo adotado todas as medidas para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros”. Na última quinta-feira, a fabricante de papel e celulose já havia informado que a produção e o escoamento dos produtos estavam sendo impactados pela greve. Até o momento, a companhia não citou valores dos prejuízos nem detalhes sobre as unidades afetadas. (Estadão Conteúdo)
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Boi escapa do abate

O sindicato dos frigoríficos de Mato Grosso (Sindfrigo-MT) informou que 80% das plantas no estado estão completamente paradas, sem abater nem comprar bois, em função da greve dos caminhoneiros. Na segunda, a paralisação nas unidades será total. Mesmo que as estradas sejam desbloqueadas imediatamente, a situação só deve voltar ao normal na próxima semana. "O pior será na segunda-feira, já que os abates deste dia teriam de ter os animais comprados entre hoje (25) e sábado (26)", diz o diretor executivo da entidade, Jozenino Borges (Estadão Conteúdo).
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Esquentou

Um caminhão que tentava entregar uma carga de verduras foi parado por manifestantes e incendiado nesta sexta-feira (25), em Votorantim, interior de São Paulo. O motorista não se feriu. Ele alega que os manifestantes o obrigaram a descer e pediram a chave do caminhão. Logo depois, viu o veículo envolvido pelas chamas. O incêndio será investigado (Estadão Conteúdo).
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Hino nacional

Milhares de pessoas participaram de um ato cívico de apoio ao movimento dos caminhoneiros em Palotina, no Oeste do Paraná. A manifestação, realizada antes de o presidente Michel Temer anunciar ação de forças de segurança para desobstruir as estradas, teve hino nacional cantado em praça pública e ganhou significado que extrapola os limites do município. Palotina é polo agropecuário regional e sede da cooperativa C.Vale, que tem quase vinte mil produtores associados, nove mil funcionários e fatura R$ 6,9 bilhões por ano. Leia mais: [https://bit.ly/2J3fe5U]
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

"Uma Venezuela da vida"

O gerente da Ceasa de Santa Catarina, Edmilson Moreira, diz que os efeitos dos protestos dos caminheiros são inéditos. “Estou há dez anos na Ceasa e nunca tinha visto isso”, afirma. Segundo ele, o desabastecimento piorou desde quarta-feira (23), quando a situação já estava complicada. “Hoje foi pior ainda. Produtos como laranja, limão, abacaxi, mamão, goiaba e manga já estão praticamente esgotados”, diz. Edmilson conta que apenas três ou quatro caminhões conseguiram chegar à Ceasa de Santa Catarina, o que representaria 30 ou 40 toneladas de produtos. No último dia 16, a Ceasa recebeu 926 toneladas. “Mais dois, três dias assim vamos quase viver uma Venezuela da vida. Escassez, o produto que tiver no mercado caríssimo... Aqui os postos de gasolina tinham filas de 10km para abastecer. É uma situação complicada.” Apesar dos transtornos, o gerente diz que defende a greve dos caminhoneiros. “O custo do frete interfere diretamente no custo do produto.” (Folhapress)
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

R$ 3 milhões

Esse é o valor estimado do prejuízo causado pela greve dos caminhoneiros até o momento para a Alegra Foods, que produz carne suína. À Gazeta do Povo, Inovei Durigon, superintendente da empresa, afirma que a companhia está com 20 caminhões carregados parados no pátio e outros 20 parados nas estradas.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Fora da validade

A Frimesa central cooperativa informa que tem 128 caminhões presos nos bloqueios realizados pelo país. Dez desses veículos são de carne refrigerada. Elias Zydek, diretor da cooperativa, disse à Gazeta do Povo que essa modalidade de carregamento está 'perdida': "Ela dura no máximo oito dias, agora nenhum cliente vai aceitar".
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Tudo normal?

Apesar da greve dos caminhoneiros, o Terminal de Containeres de Paranaguá afirma que está operando normalmente os navios até o momento.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Mortos de fome

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou um levantamento prevendo a morte de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos nos próximos dias devido à falta de ração nas granjas. A entidade alega também que os manifestantes não estão permitindo que caminhões com carga viva transitem nas estradas.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Pontos de Manifestação no Paraná

A Polícia Rodoviária Federal disponibilizou um mapa das paralisações. Clique nos ícones e saiba mais: há interdições que ocupam meia pista.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

PRF escolta caminhões de Leite

Em Ponta Grossa (PR), dois caminhões de leite foram escoltados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta sexta-feira (25). O produto saiu de uma propriedade na na região dos Campos Gerais e foi levado a uma empresa de laticínios. A escolta da PRF percorreu trechos da BR-376 e da rodovia estadual PR-373.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

De Volta Para o Passado

Frutas, verduras e legumes já estão em falta nos mercados, enquanto produtos industrializados à base de carne também estão com carregamentos atrasados. Alguns supermercados já racionam o comércio na tentativa de evitar a falta de produtos. Na rede Carrefour, as vendas estão limitadas a no máximo cinco unidades de cada item por cliente. A medida é para evitar o desabastecimento diante da greve dos caminhoneiros. Nos supermercados, placas avisam os clientes da limitação. O texto diz que a medida é para que “todos os clientes consigam preços e ofertas”.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Prejuízo do leite: R$ 180 milhões por dia

A Associação Brasileira de Laticínios Viva Lácteos publicou em nota que a paralisação dos caminhoneiros resulta em prejuízo de R$ 180 milhões por dia para a cadeia produtiva do leite no Brasil. A instituição, que representa os principais laticínios produtores e exportadores de lácteos do país, estima que 51 milhões de litros de leite deixem de ser captados a cada dia de greve. Os produtores rurais contam com retiradas do leite a cada 48 horas e, por isso, já sentem as consequências da falta de escoamento do produto. O desabastecimento de insumos, combustível e embalagens também são razões para paralisações nas fábricas, de acordo com a Viva Lácteos. A associação afirma que a indústria do setor está com sérias limitações para fazer cumprir com o fluxo de abastecimento, mas que busca alternativas para minimizar os prejuízos (Estadão Conteúdo).
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Pecuária perde R$ 218 milhões

De segunda-feira (21) até ontem, o país deixou de exportar 25 mil toneladas de carne de frango e suínos, de acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), devido a paralisação dos caminhoneiros. Esse montante equivale a uma receita de US$ 60 milhões (R$ 218,9 milhões). Além disso, 1.200 contêineres de carne bovina deixaram de ser enviados ao exterior, conforme a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). Ambas representam mais de 170 empresas e cooperativas da cadeia de proteína animal no país. (Folhapress)
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Leite derramado

Produtores de leite da região de Passos, em Minas Gerais, têm descartado boa parte da produção desde o início da greve dos caminhoneiros, nesta segunda (21). Rubens de Mello, gestor da Aproleite (Associação dos Produtores de Leite do Sudoeste de Minas), afirma que os 50 produtores da associação jogaram fora 160 mil litros de leite por dia. Ele estima que o descarte diário da região, incluindo produtores que não integram a entidade, tenha sido de cerca de 500 mil litros de leite até esta quinta-feira. “Praticamente toda a produção da região está sendo cercada. Produzindo e indo para o ralo. É inimaginável o tamanho do prejuízo, várias cidades, vários pontos de protesto. Estamos entrando numa situação caótica. Não está chegando desde segunda a ração para os animais”, diz. Rubens afirma, ainda, que os produtores decidiram colaborar e apoiar os caminhoneiros para resolver o impasse de forma mais rápida, já que a redução do preço do combustível também é do interesse deles (Folhapress).
Marcos Tosi
Marcos TosiEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Pão de Açúcar: alimentos já estão em falta

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) informou por meio de nota que registrou em suas lojas das bandeiras Extra, Assaí e Pão de Açúcar falta de itens de hortifruti nesta quinta-feira, 24. Estoques de carnes e aves também começam a ser impactados e podem faltar no Extra e no Pão de Açúcar. A empresa afirma que há dificuldade de recebimento e expedição de produtos tanto nas centrais de distribuição quanto lojas da companhia, uma consequência da paralisação dos caminhoneiros autônomos. “A companhia segue acompanhando os desdobramentos das manifestações, esperando que a situação seja normalizada o mais rapidamente possível e busca alternativas para atender o maior número de clientes”, informou o grupo varejista em nota. “Dentre as iniciativas adotadas, está a identificação de fornecedores locais para tentar mitigar os impactos da falta de abastecimento”, acrescenta.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Parem as máquinas

Com a greve dos caminhoneiros, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que a cadeia produtiva da avicultura e da suinocultura do país esteja hoje com 120 plantas frigoríficas paradas. Mais de 175 mil trabalhadores estão com atividades suspensas em todo o país. A entidade afirma que ainda não houve a liberação das cargas vivas em vários pontos de parada do movimento de greve nas estradas. Os danos ao sistema produtivo, segundo a ABPA, são graves e demandarão semanas até que se restabeleça o ritmo normal em algumas unidades produtoras. "Os protestos são justos, mas é preciso bom senso e evitar a perpetuação desta situação aos animais", diz um comunicado da associação.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

3,5 milhões de cabeças

Esse é o número de frangos que o Paraná tem deixado de abater por dia, desde que começou a greve dos caminhoneiros, no começo da semana. O baque vem em um momento em que o setor já vinha enfrentando dificuldades, após o embargo da União Europeia à carne de frango de oito frigoríficos do estado. Leia mais: [https://bit.ly/2IHHnQF]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Porto de Paranaguá

Continuam fechados dois dos três berços do corredor de exportação de grãos do Porto de Paranaguá. Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a área de triagem ficou praticamente inoperante durante esta quinta-feira (24): nenhum caminhão de soja entrou e nenhum veículo carregado de fertilizantes saiu do porto. O último levantamento da Appa indicava, durante o dia, que a ocupação dos armazéns de grãos estava em 51%.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

Agora ficou sério: Falta queijo em MG

Ícone gastronômico de Minas Gerais já não é mais encontrado em mercados com tanta facilidade, nem na capital Belo Horizonte, devido à paralisação dos caminhoneiros. Leia mais: [https://bit.ly/2KQe7nm]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

C.Vale tem prejuízo diário de R$ 2 milhões

A cooperativa C.Vale, de Palotina (PR), divulgou que está tendo prejuízo diário de R$ 2 milhões com a suspensão do abate de frangos e peixes. Com o bloqueio das rodovias pelos caminhoneiros, a entidade está deixando de abater 530 mil aves e 50 mil tilápias por dia. O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, afirmou que a proposta do governo de baixar o valor do diesel por 15 dias não é suficiente: “Baixar os preços e depois voltar ao que era antes não é proposta. Também não deve transferir esse custo para a folha de pagamento das empresas". Para ele, a solução passa pela redução de impostos sobre os combustíveis.
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Guarapuava

O Sindicato Rural de Guarapuava está recebendo doações para apoiar a manifestação nacional dos caminhoneiros. Produtos como café, açúcar, biscoitos, carne e cobertores foram entregues na tarde desta quinta-feira aos manifestantes que se concentram em Guarapuava na BR 277, no KM 340. O presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, solicitou aos motoristas que permitam a passagem de caminhões com leite in natura pelo bloqueio.
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

SC: animais entram em ‘dieta forçada'

O Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) alegam que a paralisação da circulação de bens, mercadorias, matérias-primas e insumos nas rodovias estaduais e federais afetou toda a cadeia produtiva da carne, “forçando a suspensão das atividades de dezenas de indústrias frigoríficas e prejudicando as atividades pecuárias em mais de 20 mil propriedades rurais”. Enquanto isso, produtores estão sendo obrigados a adotar a restrição alimentar em seus plantéis. Leia mais: [https://bit.ly/2J4EE36]
Flavio Bernardes
Flavio BernardesEditor de Agronegócio da Gazeta do Povo

BRF fecha frigoríficos no Paraná

A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, informou que suspendeu a atividade de quatro unidades de abate de frangos e suínos. As plantas ficam em Nova Marilândia (MT), Dois Vizinhos (PR), Toledo (PR) e Campos Novos (SC). O motivo é falta de insumos e de animais para abate e de caminhões para escoar os produtos processados. Leia mais: [https://bit.ly/2km3pK0]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Animais começam a ser abatidos

Com os protestos nas rodovias, os caminhões de ração não estão chegando às propriedades e indústrias. Segundo o o diretor-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin, já está havendo racionamento e os animais começam a praticar canibalismo. As empresas estão orientando o chamado "abate sanitário". Leia mais: [https://bit.ly/2IIO5G3]
Giorgio Dal Molin
Giorgio Dal MolinEditor de República

Tratoraço em Londrina

O Sindicato Rural Patronal de Londrina (SRPL) realizou nas últimas horas uma manifestação em apoio à greve dos caminhoneiros. Os agricultores da cidade levaram as máquinas para as margens da PR 445, realizando um tratoraço de cerca de 18 km, até a saída para o município de Sertanópolis.
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