O iPhone X estreou no Brasil e confirmou o que já era anunciado: nós temos o iPhone X mais caro do mundo! O aparelho, que comemora os dez anos do modelo, custa R$ 6.999 (64 GB) e R$ 7.799 (256 GB), ou US$ 2.126/ 2.370 na conversão direta, mais que o dobro do valor cobrado nos EUA, de US$ 999/ 1.149.
É um dos smartphones mais caros já vendidos no mercado brasileiro. Os preços são tão surreais que é possível até comprar um carro dos anos de 1990 desembolsando o mesmo valor ou até menos. O site Quatro Rodas elaborou uma lista dez modelos bem legais para ter na garagem na mesma faixa de preço, segundo a tabela Fipe:
Volkswagen Gol
Versão: 1.8 GL. Ano: 1991
Preço Fipe: R$ 6.931
O Gol ‘quadrado’, como ficou conhecido, vinha equipado com motor 1.8 carburado, da festejada família AP-800 (o ‘AP’ significa alta performance), associado ao câmbio manul de cinco marchas. Rendia 99 cv e 16,5 kgfm de torque e faz o hatch ir de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos (no etanol).
Seu baixo custo de manutenção e de reposição de peças faz deste propulsor um dos preferidos para que busca a preparação para obter mais potência. O modelo traz ainda freios do Gol GTS.
Chevrolet Chevette
Versão: 1.6 DL. Ano: 1991
Preço Fipe: R$ 6.652
Um dos carros mais cultuados do país conquista os admiradores que buscam uma direção mais divertida, propiciada pela tração traseira. O motor 1.6 carburado gerava 73 cv e 12,6 kgfm e seu desempenho no 0 a 100 km/h era semelhante ao dos atuais 1.0: 14,9 segundos.
A versão DL da segunda geração do Chevette foi uma das últimas do sedã pequeno, que se aposentou em 1993 após 20 anos de produção.
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Renault Twingo
O subcompacto fez sucesso nas ruas brasileiras pelo visual descolado e simpático e pela sua vocação urbana, que o encaixava em qualquer vaga. O interior é um dos seus pontos altos, rico em detalhes coloridos. os bancos podem ser rebatidos ao melhor estilo ‘cama’ para ampliar o espaço.
O Twingo é movido pelo motor 1.2, de de 55 cv e 9,4 kgfm, que privilegia a economia de combustível.
Chevrolet Astra
A primeira geração do Astra chegou ao Brasil 1995, vindo da Bélgica. Aliás, a importação durou apenas um ano, pois o governo elevou o IPI dos importados de 20% para 70% e fez a Chevrolet desistir de trazer o carro.
O Astra GLS é moderno e bem equipado, com a presença de direção hidráulica, cintos dianteiros com pré-tensionadores e ar-condicionado opcional, com refrigerção também para o porta-luvas.
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O motor 2.0 8V, de 116 cv e 17,3 kgfm era fabricado no Brasil, por isso não será tão difícil encontrar peças de reposição, o que não dá para dizer o mesmo dos componentes de acabamento.
Ford Escort
O Escort XR3 foi um dos esportivos mais desejados do país. Trazia bancos Recaro, teto solar e o arisco motor 2.0 AP-2000, com injeção eletrônica. Gerava 116 cv e 17,7 kgfm, capaz de levar o sedã a 100 km/h em 11,5 segundos.
Vinha também com alguns mimos pouco comuns para a época, como direção com regulagem em altura e profundidade e um belo quadro de instrumentos. O visual também era outro chamariz do carro.
Fiat Uno Mille
O hatch inovou em 1996 a ganhar injeção eletrônica, fazendo do Mille o modelo mais barato com a nova tecnologia. Seu motor 1.0 gerava 58 cv e 8,2 kgfm. O baixo desempenho era compensado pela alta economia no consumo. Um dos trunfos até hoje do Fiat é a manutenção mais em conta
Peugeot 306
É um modelo chamado de mosca branca, pois quase não é visto ou encontrado por aí. No entanto, quem tem ou já teve um garante ser um hatch divertido de guiar. O 306 conta com eixo traseiro direcional, que permite esterçar as rodas detrás numa curva, tornando a manobra mais precisa.
O francês utilizava o motor 1.8 8V, de 104 cv 15,6 kgfm. A configuração XN era a mais básica.
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Chevrolet Corsa
Se você já era motorista nos anos de 1990 certamente teve ou pensou em ter um Corsa. O modelo era o xodó do mercado e desejado por muitos consumidores.
O sucesso foi tão imediato que o preço do carro inflacionou rapidamente com os ágios cobrados pelos concessionários. A Chevrolet teve de pedir calma a sua rede por meio de um comercial de tevê.
O simpático ‘Corsinha’ possuía um desenho arredondado que fugia das linhas retas vigentes à época, o que o fez ele ser bem aceito. Lançado em 1994, sua produção durou até o ano passado, sob a forma do sedã Classic.
Com a versão Wind 1.0, de 50 cv de 7,7 kgfm, o modelo tornou-se o primeiro popular a vir com injeção eletrônica de combustível. Também trazia volante espumado e bancos traseiros bipartidos.
Fiat Tempra
O sedã compacto era um dos produtos mais interessantes da Fiat nos anos de 1990. Do nível de equipamentos ao motor, o modelo sobrava diante da concorrência.
O conteúdo da versão topo de linha trazia banco do motorista com ajustes elétricos, assentos em couro, rodas de liga leve aro 14, computador de bordo, retrovisor interno fotocrômico e toca-fitas digital, além de disqueteira para 6 CDs e freios ABS como opcionais.
O propulsor 2.0, de 127 cv e 18,4 kgfm, também contagiava os proprietários. O Tempra fazia de 0 a 100 km/h em 10,5 s e alcançoava máxima de 191,5 km/h., segundo testes feitos pela Revista Quatro Rodas.
Ford Ka
O desenho bem incomum e o tamanho compacto da primeira geração eram o que mais chamava a atenção no Ka. Sua proposta urbana não exigia um motor mais vibrante.
De 1997 a 1999, ele vinha equipado com o econômicos Endura-E, que entrega bom torque, mas deixava a desejar no desempenho. Seus 60 cv cv e 10,4 kgfm o levava aos 100 km/h em demorados 18,5 segundos.
Também é possível encontrar a versão com motor 1.0 Zetec, de 65 cv, mais ágil e de preço similar.
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