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Comprar um carro usado pode ser uma saída interessante para adquirir um bom veículo driblando os altos preços dos novos. Mas o negócio só vale a pena quando o cliente sabe exatamente o que está comprando. 

Um carro que passou por um acidente, por exemplo, não é necessariamente um problema. Só que o comprador poderá ter certeza disso apenas se for avisado sobre o sinistro e o tipo de reparo pelo qual o carro passou. Além disso, o veículo deve custar menos do que um que não passou por colisões.

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Nem sempre, porém, as informações sobre o histórico do carro são passadas. Para evitar as “roubadas”, recomenda-se que potenciais compradores peçam ajuda a seus mecânicos e funileiros de confiança para vistoriar os carros. Quando isso não for possível, vale ficar atento aos itens descritos abaixo:

1. Pintura da lataria

tonalidade da tinta utilizada para repintar um carro que passou por um acidente dificilmente coincide com o tom original do carro. Áreas repintadas também podem ficar levemente mais opacas do que o restante da superfície externa do carro. 

A ausência de qualquer risquinho no carro também deve servir como alerta, já que um veículo com algum uso geralmente tem algum defeito na pintura, mesmo que seja mínimo.

Para observar tudo isso, recomenda-se que isso seja feito em um ambiente naturalmente claro ou bem iluminado, em dias sem chuva.

2. Textura da lataria

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A textura pode ser afetada de duas formas: pela própria colisão, que pode deixar ondulações na lataria, ou por uma nova pintura, que pode ficar mais áspera do que a original.

No caso das ondulações, elas são mais perceptíveis na traseira do carro e podem ser observadas quando se avalia a área lateralmente. Quando estiver observando a pintura, aproveite para tentar perceber essas irregularidades.

3. Massa automotiva na lataria

Danos mais profundos na lataria do carro - decorrentes ou não de um acidente mais significativo - podem ser corrigidos com o uso de massas automotivas

Para identificá-los, basta dar pequenas batidas na lataria e ficar atento ao barulho.

4. Soldas do capô

Batidas frontais, em geral, provocam algum tipo de dano no capô, o que pode ser identificado a partir das soldas. Se elas estiverem enferrujadas, significa que foram refeitas, já que as originais não enferrujam.

5. Solda entre o painel e o para-lama

Soldas que não coincidem com as junções da chapa geralmente indicam que o carro sofreu uma colisão frontal.

6. Solda dos amortecedores

Os amortecedores também são fixados com uma solda de fábrica, que costumam ser lisas devido à pintura. Qualquer alteração na textura pode indicar que o veículo passou por colisões.

7. Abrir e fechar das portas

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Se é difícil abrir e fechar qualquer uma das portas do veículo, ele pode ter passado por uma colisão lateral mais séria. Por isso, não esqueça de testar todas as portas do veículo.

8. Vão do estepe

Batidas traseiras são disfarçadas mais facilmente, mas podem deixar vestígios no vão onde o estepe é guardado, no porta-malas. Assim, durante a vistoria do carro, retire o estepe do local para avaliar se há remendos, amassados e pontos de solda.

Fique atento também ao formato do vão: ele deve ser tão redondo quanto o pneu. Se estiver oval, significa que o carro foi batido.

9. Vidros

Os vidros do carro vêm de fábrica com o número do chassi impressos sobre eles. Vidros substitutos, instalados após alguma grande colisão, não contêm a mesma marcação. Dessa forma, vale olhar com atenção para esses itens.

10. Etiquetas de fábrica

Veículos também saem das fábricas com etiquetas afixadas na longarina interna do capô. A ausência dessa etiquetas em bom estado revela que a peça precisou ser substituída ou passou por algum reparo, o que indica acidente.

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