Ter um carro é sinônimo de conforto e praticidade no dia a dia. No entanto, os custos para mantê-lo podem ser altos e, às vezes, inesperados. Se você estiver pensando em comprar um veículo é essencial fazer um bom negócio para evitar prejuízos financeiros.
A reportagem conversou com Rafael Galante, economista que trabalha no setor automotivo há 14 anos e é consultor na Oikonomia Consultoria Automotiva, de São Paulo. Ele elencou 5 erros que as pessoas geralmente cometem na hora de comprar um carro.
Confira o que você não deve esquecer para fazer uma boa aquisição:
1. Não saber qual carro você realmente precisa
A maioria dos consumidores é movida por impulso. Seja através dos vendedores ou então da publicidade. O que conta aqui é o consumidor mensurar a sua real necessidade.
Rafael Galante explica que dentro do universo de carros novos, alguns segmentos como picapes pequenas e picapes grandes têm se destacado, por exemplo.
“Mas devemos lembrar que esses dois tipos de veículos são tradicionalmente de carga. Se a família for crescer, a falta de espaço poderá ser um problema”, afirma.
Além disso, custo de manutenção desses veículos é mais caro. Contudo, como são ‘populares’ acabam sendo procurados sem real necessidade. Entenda de que tipo de carro você precisa.
2. Não saber quanto pode pagar
Segundo o especialista, outro erro comum é o conceito “Casas Bahia”, no qual o consumidor vê a parcela, mas não o custo total do carro. “O carro é como um filho. Junto com a prestação mensal vem o custo de manutenção, seguro, combustível, estacionamento, pedágio e afins”, diz.
Os gastos devem ser colocados na ponta do lápis. Além disso, o consultor sugere que o consumidor veja as melhores opções de financiamento. “Talvez o seu banco ou o banco da montadora não tenha a melhor taxa... o ideal é pesquisar”, aconselha.
3. Comprar pela quantidade de opcionais
Às vezes, compramos um modelo por causa da quantidade de opcionais que ele oferece. Isso seria o “diferencial” do carro frente a um concorrente. Mas segundo Galante, a pergunta que se deve fazer é: "Eu preciso disso? Isso é um diferencial que justifica eu pagar “x” a mais pelo carro?”
É preciso avaliar se vale a pena empenhar uma quantia maior.
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4. Instalar acessórios fora da loja oficial
Ao comprar um carro em uma concessionária, você possui garantia (seja a de fábrica ou a dada pelo lojista) do veículo. Se o consumidor for adicionar acessórios no automóvel, ele aconselha que seja por meio da concessionária.
“Geralmente é um pouco mais caro, mas espere, junte dinheiro e depois equipe o carro, se for o caso. Dependendo do acessório e do local que for instalar, corre o risco de perder toda a garantia do automóvel. O barato sai caro. Os acessórios são – em geral – mais caros pelo fato de serem os recomendados pela montadora”, afirma.
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5. Não fazer um test drive
Em geral as pessoas esquecem o básico: o test drive. O especialista afirma que é essencial experimentar o carro antes de comprar.
“O modelo pode ser incrível, mas também pode ser pequeno demais, pode não acomodar a família inteira, pode ter a dirigibilidade ruim para você. É algo tão simples, mas nem todas as pessoas realmente fazem. É mais comum quando se busca um carro usado”, explica Galante.
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