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É comum recorrermos ao instinto na hora que acontece uma situação de emergência com o carro. Seja a bateria que arriou, o motor que ferveu ou depararmos com uma rua alagada.

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Nem sempre o que parece ser o óbvio é a melhor saída. Por isso, listamos 6 erros comuns no dia a dia que devem ser evitados no momento do imprevisto

Motor ferveu? Haja com frieza

 
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Ao ver aquela fumacinha saindo na frente do veículo, a primeira reação de muitos motoristas é abrir o capô e a tampa do radiador ou do reservatório que armazena o líquido de arrefecimento para repor o produto.

Nunca faça isso! É o mesmo que abrir uma panela de pressão. Irá jorrar vapor ou água fervendo a mais de 100°, podendo provocar queimaduras graves.

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Espere  o propulsor resfriar (isso dura uns 15 minutos), complete o nível do reservatório com produto específico ou água e busque, imediatamente, a oficina mais próxima. Certifique-se que não haja um vazamento, senão o melhor é chamar um guincho.

Colocar água fria no motor superquente também não é uma boa ideia. A mudança brusca de temperatura pode danificá-lo. E os gastos com isso serão altos depois.

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‘Pegar no tranco' pega mal

 

Engana-se quem pensa que fazer o carro pegar no tranco é um procedimento simples e sem risco. A atitude pode causar uma série de problemas.

A lista é extensa: sobrecarga no circuito eletrônico; danificar o catalisador pela maior injeção de combustível; rompimento da correia dentada ao forçar um giro mais intenso do motor; entre outros.

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Se você deu tranco, o carro pegou e nada aconteceu, credite à sorte, mas não faça novamente. Chame o mecânico ou um guincho, que sairá mais barato do que estragar as peças nos casos citados acima.

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Cuidado com a ‘chupeta’

 

É uma dos saídas mais usadas quando a bateria descarrega. Porém, não a mais indicada.  Ela resolve o problema nas maioria das vezes, mas forçar a bateria pode causar danos no sistema elétrico.

Usar cabos fora da espessura correta ou com emendas, ou mesmo fios domésticos, é um dos erros.

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Caso não tenha outro jeito que não seja a chupeta, evite que os fios negativo e positivo da bateria se toquem. Caso isso ocorra, a mesma pode ser danificada e, em casos mais graves, haverá princípio de incêndio. Tenha sempre à mão luvas de borracha para evitar choques.

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O ideal é chamar um especialista para efetuar a recarga ou a troca da bateria. Lembre-se que pode ser apenas um cabo solto.

Se ligue na troca das lâmpadas

 

Trocar as lâmpadas dos faróis não é tão fácil quanto as de casa. Exige cuidados. Primeiro, faça a substituição com elas frias, evitando-se assim queimaduras nas mãos.

Ao colocar as novas lâmpadas, use luvas pois a oleosidade natural da pele (que está nos dedos) pode ficar vidro e causar rachaduras quando aquecido.

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Caso não use luvas e demore para trocar, a oleosidade por impregnar no bulbo do dispositivo. Neste caso, aplique álcool isopropílico de uso eletrônico para efetuar a limpeza.

Lembre-se de limpar os conectores (terminal) para evitar oxidações e prejudicar o funcionamento da nova lâmpada.

Troca de pneus exige atenção

 

Antes de mais nada, puxe o freio de mão, deixe o carro engatado na primeira marcha, ou no P se for câmbio automático.

Posicione o macaco na marcação em baixo-relevo (geralmente um triângulo) localizada na base dos veículos. Ela indica o lugar correto para fixar o equipamento.

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Colocá-lo na posição errada pode fazer o macaco escorregar e amassar a lataria. Se não encontrar, consulte o manual do proprietário.

Lembre-se de afrouxar os parafusos antes de erguer o veículo. Para isso, encaixe a chave de roda e gire no sentido anti-horário. Uma dica é usar o peso do corpo pisando na chave.

Não ‘afunde’ em ruas alagadas

 

Ao se deparar com uma via alagada é comum o motorista buscar encará-la, com a sensação de que nada irá acontecer ao carro. A curto prazo talvez não, mas com o passar do tempo podem surgir ruídos vindo das rodas.

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A causa pode estar justamente naquela rua alagada de tempo atrás. A água pode ter penetrado dentro do rolamento das rodas e enferrujando os componentes internos, especialmente de automóveis mais antigos, cujos vedadores dos rolamentos jão estão gastos com o tempo.

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Por isso, fuja de áreas alagadas, procurando vias alternativas. O sistema elétrico do carro também agradecerá.