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Porta na frente, espaço para duas pessoas e velocidade máxima de 70 km/h. Essas eram as características de um carro que foi o marco para a indústria automobilística nacional. Estamos falando do Romi-Isetta, o primeiro modelo produzido em série no país. Antes de virar um produto brasileiro, o avô dos carros populares vinha importado da Itália, onde foi lançado em 1953, ainda sob o nome de Isetta – pequena Iso, ou Isinha, em italiano. A fábrica se transferiu para a empresa de máquinas agrícolas Romi, no Brasil. Em 5 de setembro de 1956, na paulista Santa Bárbara d’Oeste, o carrinho passou a chamar-se Romi-Isetta. Sua produção durou até 1961, quando então se passou a exigir automóveis com, no mínimo, dois bancos e duas portas.

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