Rio de Janeiro (AG) Pode não parecer, mas o equipamento de som dos carros está passando por uma revolução. O desenho e o tamanho dos aparelhos podem até continuar os mesmos resultado de uma padronização mundial - mas eles estão bem mais versáteis, graças à carona pega no mundo da informática com a utilização do MP3.
O MP3 é um formato de arquivo de áudio que comprime até dez vezes mais as músicas que o formato WAV, usado em CDs normais. Com isso, um CD gravado em MP3 pode armazenar o mesmo que dez disquinhos convencionais. É um ganho tão grande que a maioria dos novos equipamentos de som automotivo já chega programada para tocar também o novo arquivo, afirma Wanderley Galle, coordenador de assistência técnica da Blaupunkt. O aumento da procura dos equipamentos que tocam MP3 e o conseqüente crescimento da oferta também têm ajudado na redução do preço. Atualmente, o valor de um rádio/CD player MP3 pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil.
Mas a revolução provocada pelo MP3 nos automóveis não se limita aos equipamentos feitos para ler este tipo de arquivo. Na verdade, nem é preciso ter um aparelho próprio para isso. Muita gente tem usado os pequenos tocadores de MP3 (uma espécie de walkman digital, sendo que o mais conhecido é o iPod, da Apple) como um "gerador" de músicas para o equipamento convencional, que nem precisa ter CD player.
Mágica? Não, tecnologia. Basta, por exemplo, plugar na saída de fone do tocador de MP3 um modulador de FM (que tem marcas como Airplay, Roadtrip e JamPod). O modulador é um aparelho com o tamanho e a forma de uma tomada que sintoniza uma freqüência do dial do rádio do carro e, por meio de ondas, passa para o equipamento as músicas do tocador de MP3. O som, como de uma estação de rádio, sai normalmente pelos alto-falantes do veículo. Assim, é possível ficar com o tocador de MP3 (que custa entre R$ 500 e R$ 2 mil) no bolso enquanto a música é transmitida para o aparelho de som do automóvel.
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