Foi-se o tempo em que a maioria dos carros saia de fábrica com várias peças cromadas – como pára-choques, maçanetas e grades. Mas quem tem um automóvel antigo ou um utilitário (jipe ou picape) com acessórios com cromo sabe como este tipo de acabamento consegue realçar detalhes do carro. O problema é que um veículo com peças cromadas precisa sempre estar limpo e encerado para evitar a temível oxidação (ferrugem) dos componentes.

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E se o pior já ocorreu a única saída é procurar as empresas especializadas no tratamento de repintura com cromo – um serviço denominado "galvanoplastia". Segundo Jorge Pereira, proprietário da São Leopoldo Tratamento de Superfície, em Curitiba, o trabalho de recuperação de uma peça cromada começa com a "decapagem", que consiste na retirada do cromo antigo através de um banho de ácido. Em seguida, explica Pereira, são feitos diversos polimentos para eliminar pequenas imperfeições – que muitas vezes também recebem solda para completar possíveis poros (alguns estabelecimentos, no entanto, pedem ao cliente que já tragam a peça devidamente limpa e sem imperfeições).

Na seqüência, explica Eduardo Dzeciuk, proprietário da Cromagem Paranaense, também na capital, a peça passa por novos banhos, mas desta vez para protegê-la contra novas ferrugens. Primeiramente, o componente é mergulhado num tanque com cobre alcalino, depois passa por um banho de cobre ácido e, numa terceira etapa, por um banho de níquel (que, além de proteger, também tem a função de deixar a peça branca). Só depois, completa Dzeciuk, é que o componente passará pela parte final, que é o banho de cromo.

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O custo do serviço varia de acordo com o tamanho da peça e o tempo do banho de cromo (quanto mais tempo, melhor o acabamento). Normalmente, um banho leva entre 20 e 30 minutos, mas se o cliente quiser um resultado ainda melhor, a peça poderá ficar até 1 hora – mas neste caso, a despesa chega a dobrar.

Serviço: São Leopoldo Tratamento de Superfície (0XX41) 32823848. Cromagem Paraná (0XX41) 33470807.